Jornal de Fato
Um acidente de trabalho ocorrido às 16h30 da última
segunda-feira (26) na Plataforma Ubarana 3 (PUB-3), no litoral de
Guamaré, matou o técnico de segurança Aldo
Dias de Lima, 49, funcionário da Petrobras, e deixou ferido
o mecânico Francisco Wilson Vieira, da empresa Petroenge,
e o operador de sonda Pedro Leopoldo da Silveira Neto, da Petrobras.
A Companhia informou que designou uma comissão técnica para apurar as causas do acidente e comunicou, oficialmente, a ocorrência à Delegacia de Polícia Civil de Macau e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O delegado de Macau, Antônio Pinto, confirma que recebeu o comunicado, mas não esteve no local da ocorrência.
Em relatos repassados aos familiares, consta que os três petroleiros estavam numa cesta de transbordo sendo erguido por um guindaste. Num determinado momento, o guindaste girou bruscamente e fugiu do controle do operador de máquinas, se chocando com a estrutura dos alojamentos da plataforma Ubarana 3, derrubando os três operários de uma altura de 6 metros.
Aldo Dias não resistiu, apesar dos esforços da equipe médica de socorro da Petrobras. Francisco Wilson conseguiu pular da cesta de transbordo antes de se chocar e saiu apenas com escoriações leves. Ele contou que conseguiu segurar no corrimão da plataforma. Pedro Leopoldo caiu e está com suspeita de fratura do fêmur e tornozelo.
A Assessoria de Comunicação da Petrobras informou que Wilson e Pedro foram atendidos inicialmente pelo corpo médico da Petrobras, no local do acidente, e em seguida levados para receber atendimento especializado em Natal. Não correm risco de morte. No caso de Aldo Dias, os médicos o mantiveram na enfermaria da Petrobras, para estabilizar o quadro.
Entretanto, conforme os relatos dos servidores da Petrobras, o estado de saúde de Aldo Dias era muito grave e faleceu às 20h40, com suspeita de fratura interna, hemorragia e parada cardíaca. Estas condições foram averiguadas pelo médico legista do Instituto Técnico-científico de Polícia, com sede em Mossoró, e repassados à Delegacia Regional de Macau.
Do ITEP de Mossoró, o corpo foi liberado ao meio-dia de ontem para velório e sepultamento no município de Arez. Aldo Dias, que morava em São José do Mipibu, deixou mulher e dois filhos. Ontem, dois irmãos adotaram as providências necessárias de liberação do corpo na Delegacia de Polícia e no ITEP acompanhadas com assistentes sociais da Petrobras.
O delegado Antônio Pinto, de Macau, que responde também por outras 15 delegacias da região, até ontem ao meio-dia não havia vistoriado o local da ocorrência. Ele terá 30 dias para apurar as causas do acidente e apresentar em relatório à Justiça de Macau. O operador do guindaste e o gerente da Ubarana 3 estão entre as testemunhas intimadas a depor.
EM FAMÍLIA
Os irmãos Alindo, Arnaldo e Alberi Dias disseram que o petroleiro Aldo Dias iria desembarcar hoje para passar o Ano Novo em casa, em família. Lamentam o ocorrido e reconhecem que todos os esforços foram feitos para salvar o irmão. Falam em fatalidade e que só será possível saber o que realmente aconteceu com a apuração da Polícia.
A Companhia informou que designou uma comissão técnica para apurar as causas do acidente e comunicou, oficialmente, a ocorrência à Delegacia de Polícia Civil de Macau e à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O delegado de Macau, Antônio Pinto, confirma que recebeu o comunicado, mas não esteve no local da ocorrência.
Em relatos repassados aos familiares, consta que os três petroleiros estavam numa cesta de transbordo sendo erguido por um guindaste. Num determinado momento, o guindaste girou bruscamente e fugiu do controle do operador de máquinas, se chocando com a estrutura dos alojamentos da plataforma Ubarana 3, derrubando os três operários de uma altura de 6 metros.
Aldo Dias não resistiu, apesar dos esforços da equipe médica de socorro da Petrobras. Francisco Wilson conseguiu pular da cesta de transbordo antes de se chocar e saiu apenas com escoriações leves. Ele contou que conseguiu segurar no corrimão da plataforma. Pedro Leopoldo caiu e está com suspeita de fratura do fêmur e tornozelo.
A Assessoria de Comunicação da Petrobras informou que Wilson e Pedro foram atendidos inicialmente pelo corpo médico da Petrobras, no local do acidente, e em seguida levados para receber atendimento especializado em Natal. Não correm risco de morte. No caso de Aldo Dias, os médicos o mantiveram na enfermaria da Petrobras, para estabilizar o quadro.
Entretanto, conforme os relatos dos servidores da Petrobras, o estado de saúde de Aldo Dias era muito grave e faleceu às 20h40, com suspeita de fratura interna, hemorragia e parada cardíaca. Estas condições foram averiguadas pelo médico legista do Instituto Técnico-científico de Polícia, com sede em Mossoró, e repassados à Delegacia Regional de Macau.
Do ITEP de Mossoró, o corpo foi liberado ao meio-dia de ontem para velório e sepultamento no município de Arez. Aldo Dias, que morava em São José do Mipibu, deixou mulher e dois filhos. Ontem, dois irmãos adotaram as providências necessárias de liberação do corpo na Delegacia de Polícia e no ITEP acompanhadas com assistentes sociais da Petrobras.
O delegado Antônio Pinto, de Macau, que responde também por outras 15 delegacias da região, até ontem ao meio-dia não havia vistoriado o local da ocorrência. Ele terá 30 dias para apurar as causas do acidente e apresentar em relatório à Justiça de Macau. O operador do guindaste e o gerente da Ubarana 3 estão entre as testemunhas intimadas a depor.
EM FAMÍLIA
Os irmãos Alindo, Arnaldo e Alberi Dias disseram que o petroleiro Aldo Dias iria desembarcar hoje para passar o Ano Novo em casa, em família. Lamentam o ocorrido e reconhecem que todos os esforços foram feitos para salvar o irmão. Falam em fatalidade e que só será possível saber o que realmente aconteceu com a apuração da Polícia.
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