Em 2010, o deputado Henrique Alves quase brigou com o senador
Garibaldi Filho para ficar contra Rosalba. O filho de Aluízio ficou com o
Governo, na época representado por Iberê, candidato a reeleição.
Garibaldi resistiu até a pressão do então presidente Lula e o advogado
Paulo de Tarso Fernandes armou uma engenharia política que permitiu ao
PMDB ser híbrido no pleito. Metade Governo, metade oposição.
TRATAMENTO
Iberê perdeu a eleição e Henrique aderiu ao Governo Rosalba. Mas o PMDB
não foi bem tratado pela governadora; Garibaldi externou sua
insatisfação e conseguiu a solidariedade pública do primo Henrique, que
assumiu uma postura até agressiva contra Rosalba, adjetivando sua gestão
como centralizadora, atrasada e que estava rouco de tanto falar e não
ser ouvido.
MUDANÇA
Mas o tempo passou e as coisas mudaram. Pelo menos para Henrique, que
agora é um ‘apaixonado’ pelo Governo Rosalba Ciarlini, mesmo conflitando
com o primo ministro Garibaldi Filho, que continua insatisfeito com a
Rosa e adepto do afastamento. Ou seja: Quem lutou pela vitória de
Rosalba, quer distância de seu Governo; quem lutou por sua derrota, cria
raízes cada vez mais profundas dentro da gestão. Enquanto Garibaldi não
se apega a Governo, Henrique tem horror a ficar na oposição.
VISITA
A ex-governadora Wilma de Faria, ‘acordou’ para a sucessão 2014 e
começou a mostrar que está ‘viva’ e que não pode ser descartada.
Poliglota política, detentora do conhecimento de vários idiomas e até
dialetos que a classe política conhece bem, usa a língua que lhe é
conveniente no momento, de acordo com o cenário que lhe é mais
favorável, independente de mágoa, ingratidão ou coerência. A Wilma de
sempre voltou. E com gestos capazes de assustar: Lapsos de humildade
aparente para mandar recados múltiplos e confundir a todos.
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