terça-feira, 7 de maio de 2013

Coluna de Túlio Lemos >> PASSADO

Em 2010, o deputado Henrique Alves quase brigou com o senador Garibaldi Filho para ficar contra Rosalba. O filho de Aluízio ficou com o Governo, na época representado por Iberê, candidato a reeleição. Garibaldi resistiu até a pressão do então presidente Lula e o advogado Paulo de Tarso Fernandes armou uma engenharia política que permitiu ao PMDB ser híbrido no pleito. Metade Governo, metade oposição.

TRATAMENTO
Iberê perdeu a eleição e Henrique aderiu ao Governo Rosalba. Mas o PMDB não foi bem tratado pela governadora; Garibaldi externou sua insatisfação e conseguiu a solidariedade pública do primo Henrique, que assumiu uma postura até agressiva contra Rosalba, adjetivando sua gestão como centralizadora, atrasada e que estava rouco de tanto falar e não ser ouvido.

MUDANÇA
Mas o tempo passou e as coisas mudaram. Pelo menos para Henrique, que agora é um ‘apaixonado’ pelo Governo Rosalba Ciarlini, mesmo conflitando com o primo ministro Garibaldi Filho, que continua insatisfeito com a Rosa e adepto do afastamento. Ou seja: Quem lutou pela vitória de Rosalba, quer distância de seu Governo; quem lutou por sua derrota, cria raízes cada vez mais profundas dentro da gestão. Enquanto Garibaldi não se apega a Governo, Henrique tem horror a ficar na oposição.

VISITA
A ex-governadora Wilma de Faria, ‘acordou’ para a sucessão 2014 e começou a mostrar que está ‘viva’ e que não pode ser descartada. Poliglota política, detentora do conhecimento de vários idiomas e até dialetos que a classe política conhece bem, usa a língua que lhe é conveniente no momento, de acordo com o cenário que lhe é mais favorável, independente de mágoa, ingratidão ou coerência. A Wilma de sempre voltou. E com gestos capazes de assustar: Lapsos de humildade aparente para mandar recados múltiplos e confundir a todos.

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