A “Operação Ponto Final” – desencadeada hoje pela Polícia Civil (com 
suporte do Ministério Público), nasceu documentalmente de um trabalho de
 inspeção do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Mas já existiam 
indícios e denúncias de irregularidades funcionais na Saúde Pública do 
Estado, perscrutadas pelo MP.
A ocupação ontem pela manhã do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM),
 em trabalho comandado pelos delegados da Polícia Civil Fábio Montanha e
 José Vieira (veja postagem mais abaixo), é reflexo de apurações 
preliminares.
Só com o pagamento de adicionais de insalubridade na Saúde, o Governo
 do Estado pagou o total de R$ 32.688.453,85 no exercício de 2011.
O HRTM é uma ponta desse iceberg. A busca e apreensão não visa só essa unidade hospitalar. Outros endereços são visitados.
A rapinagem no sistema de saúde é caso antigo, sistêmico e endêmico.
À semana passada, o TCE publicou matéria oficial atestando o escândalo na Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP).
Identificou que pelo menos 600 servidores estão espalhados sem que a 
Sesap saiba onde estão lotados e sequer se realmente trabalham.
Pagamentos de adicional de insalubridade, plantões eventuais e 
acumulação ilícita de cargos não faltam no rastro de investigações.
De Carlos Santos 
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