O Governo do Estado anunciou ontem um novo calendário de pagamento de salários para setembro. Seis mil e seiscentos servidores, cujas remunerações somam mais de R$ 3 mil terão que aguardar até o dia 10 de outubro para receberem os proventos do mês. O funcionalismo com vencimentos no importe de até R$ 3 mil e todos aqueles com atuação nas Secretarias de Educação, Saúde e Segurança, além dos lotados em órgãos da administração indireta, como Uern [Universidade do Estado do RN], Defensoria Pública, Detran [Departamento de Trânsito], Ipern [Instituto de Previdência], Idema [Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente] e Jucern [Junta Comercial] serão remunerados na segunda-feira (30). A justificativa para o atraso no cumprimento da folha de pessoal é antiga: a receita aquém não tem acompanhado o crescimento da despesa.
Alex Régis
Dados apresentados por Anselmo Carvalho revelam que déficit em setembro chega a R$ 5 milhões
E desta vez, segundo o secretário de Planejamento e das Finanças
(Seplan), Obery Rodrigues, a preocupação ganhou novos contornos. É que
os gastos do Governo, sabidamente mais acelerados que as receitas,
chegaram, em setembro, a superá-las. O balancete apresentado pelo
controlador-geral do Estado, Anselmo Carvalho, na coletiva de imprensa
concedida por secretários ontem, antecipou os dados a serem consolidados
no próximo dia 30. O que se temia há tempos aconteceu: os gastos no mês
chegaram a R$ 636,8 milhões enquanto que a receita registrou R$ 586,6
milhões. O déficit mensal registrado, portanto, é de R$ 5,02 milhões.
O Executivo esperava juntar em caixa, no mês, R$ 608,8 milhões (receita), mas como se vê houve frustração de valores. Quanto às despesas, o previsto era ter compromissos no importe de R$ 605,4 milhões. Mas as despesas, ao contrário das receitas, aumentaram. “Diante dessa realidade é que viemos aqui anunciar o calendário de pagamento com as modificações”, disse Anselmo Carvalho, que foi o auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) responsável pela apresentação dos balancetes.
Além de Anselmo e Obery, participaram da coletiva os secretários de Administração e Recursos Humanos (Searh), Álber Nóbrega e de Comunicação, Paulo Araújo; o consultor-geral do Estado, José Marcelo Costa; e o presidente do Ipern, José Marlúcio Diógenes. O titular da Seplan destacou que a área financeira do Governo, não é de hoje, vem se preocupando com o equilíbrio fiscal do Estado. “No quadro que se desenha em setembro a receita não cobre a despesa, mas já estamos fazendo todos os esforços para que a realidade do próximo mês seja diferente”, ponderou ele.
Obery explicou que a receita em setembro tem se apresentado em “um pico negativo maior”. A expectativa para outubro é de uma incrementação no saldo de R$ 50 milhões, frisou ele. “O Governo tem adotado um conjunto de medidas para evitar que a folha cresça mais. Nossa intenção é pagar normalmente em outubro”, concluiu.
O Executivo esperava juntar em caixa, no mês, R$ 608,8 milhões (receita), mas como se vê houve frustração de valores. Quanto às despesas, o previsto era ter compromissos no importe de R$ 605,4 milhões. Mas as despesas, ao contrário das receitas, aumentaram. “Diante dessa realidade é que viemos aqui anunciar o calendário de pagamento com as modificações”, disse Anselmo Carvalho, que foi o auxiliar da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) responsável pela apresentação dos balancetes.
Além de Anselmo e Obery, participaram da coletiva os secretários de Administração e Recursos Humanos (Searh), Álber Nóbrega e de Comunicação, Paulo Araújo; o consultor-geral do Estado, José Marcelo Costa; e o presidente do Ipern, José Marlúcio Diógenes. O titular da Seplan destacou que a área financeira do Governo, não é de hoje, vem se preocupando com o equilíbrio fiscal do Estado. “No quadro que se desenha em setembro a receita não cobre a despesa, mas já estamos fazendo todos os esforços para que a realidade do próximo mês seja diferente”, ponderou ele.
Obery explicou que a receita em setembro tem se apresentado em “um pico negativo maior”. A expectativa para outubro é de uma incrementação no saldo de R$ 50 milhões, frisou ele. “O Governo tem adotado um conjunto de medidas para evitar que a folha cresça mais. Nossa intenção é pagar normalmente em outubro”, concluiu.
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