O Jornal Nacional prestou uma homenagem às 71 vítimas do acidente de
avião da Chapecoense ao fim da edição desta terça-feira. A equipe do JN
ficou de pé e bateu palmas por longos minutos. Enquanto isso, o telão ao
fundo do estúdio mostrava fotos das vítimas. “Tem sido um longo dia
hoje. Desde a madrugada, os brasileiros acompanharam, aflitos, as
notícias da queda do avião”, disse Heraldo Pereira. “E um dia que ficará
marcado nas nossas vidas”, disse Giuliana Morrone.
“E não é só isso, Heraldo, Giuliana”, completou Galvão Bueno, que
estava junto com os apresentadores, no estúdio do JN. “Todos nós sabemos
como o esporte provoca emoção e paixão. Os atletas são e serão sempre
os grandes protagonistas de tantas histórias inesquecíveis. São eles, os
técnicos, os dirigentes, que fazem o espetáculo.”
Galvão, então, lembrou os profissionais da imprensa que morreram no
acidente. “Mas quem leva a você, a emoção que o futebol provoca, são os
jornalistas, das TVs, das rádios, dos jornais impressos e da internet. É
absolutamente simbólico e muito triste que seja esse acidente a nos
lembrar de forma tão explícita, tão doída, essa ligação. Só nos resta,
então, uma última homenagem, para os jogadores, a comissão técnica, os
dirigentes da Chapecoense e para os jornalistas de todos os veículos que
nos deixaram hoje tão tragicamente. Todos nós, aqui da redação do
Jornal Nacional, de pé, juntos, damos uma salva de palmas.”
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