Nova Cruz esta preparar para o velório do volante Gil, uma
das vítimas do trágico acidente com o avião da empresa Lamia, que
transportava a delegação da Chapecoense para Medellín. A família do
jogador acredita que o funeral deva acontecer até no máximo a
segunda-feira (5).
Um veículo do Corpo de Bombeiros foi solicitado pelo 8° Batalhão da
Polícia Militar, com sede em Nova Cruz, para fazer o translado com o
corpo. De acordo com o Coronel Tavares, que responde pelo destacamento, a
intenção é de que o veículo com o corpo do jogador faça um cortejo
pelas principais ruas da cidade, antes de ser levado ao cemitério
municipal.
Os batedores da Polícia Militar
irão acompanhar todo o cortejo. A área no entorno do ginásio
poliesportivo Geovana de Azevedo Targino, onde o corpo de Gil será
velado, será interditada para veículos. Tavares acredita que mais de 10
mil pessoas passem pelo local para se despedir do volante.
“Posso dizer que não só o povo de Nova Cruz se comoveu com essa
tragédia. Há uma mobilização em toda a região agreste de pessoas que
querem participar do funeral. A Polícia Militar está traçando um plano
de operações para garantir que tudo ocorra dentro da normalidade”,
contou o policial.
A cidade de Nova Cruz possui cerca de 37 mil habitantes. Gil nasceu
em Santo Antônio, a 80 quilômetros de Natal, mas viveu toda a infância e
adolescência em Nova Cruz. Foi no São Sebastião, um dos mais
tradicionais clubes do município, que ele deu os primeiros passos para a
profissionalização, aos 14 anos.
O empresário do volante, Marcel Camilo, e a esposa do atleta,
Valdécia Paiva, acompanharam o velório na cidade catarinense. Além da
mulher, Gil deixa duas filhas - de dois e quatro anos.
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