O
presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), defendeu que
governo e sociedade encontrem um “meio termo” para que as mudanças na
reforma da Previdência correspondam tanto com o que a população aceita
quanto com o que o Estado precisa. Segundo o jornal o Estado de S. Paulo
desta segunda-feira (28), atualmente, as previdências do Distrito
Federal e de 22 dos 26 Estados operam no vermelho. Em apenas seis anos –
entre 2009 e 2015 –, o rombo passou de R$ 49 bilhões para R$ 77
bilhões.
“Não é possível que o Brasil ‘se suicide’
deliberadamente, mantendo uma despesa que não pode arcar com a
Previdência. Se não fizermos algo agora, daqui a um tempo até os atuais
aposentados correm o risco de não receber seus recursos, a menos que
sejam de dinheiro inflacionário, de déficit público”, destacou o senador
potiguar.
Em relação à proposta da idade mínima de 65 anos para
homens e mulheres e 49 anos de contribuição, o presidente do DEM afirmou
que esses são tópicos que continuarão sendo discutidos à exaustão. “A
idade mínima para aposentadoria e o tempo de contribuição propostos pelo
governo não são dogmas ou fatos imutáveis. Eles estão sendo debatidos a
fundo, deverão ser explicados e, se for o caso, ajustados”, ressaltou
Agripino.
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