quarta-feira, 28 de junho de 2017

Polícia Militar do RN completou 183 anos de criação

PM/ASSECOM
A Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte completou nesta terça-feira (27/06/2017) 183 anos de criação.
Composta na atualidade por variados órgãos e serviços especializados, a Polícia Militar habita em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Norte e conta com efetivo aproximado de 8.500 homens e mulheres que executam diuturnamente o policiamento ostensivo geral, com vistas a garantir a ordem, a segurança pública e a tranquilidade dos cidadãos sempre respeitando os Direitos Humanos.
O Coronel PM André Luiz Vieira de Azevedo, atual Comandante Geral da PMRN, ressaltou o orgulho de fazer parte desta história e desejou um feliz aniversário a todos os PMs, "A farda não é uma veste que se despe com facilidade e até com indiferença, mas uma outra pele que adere a própria alma irreversivelmente para sempre. No dia em que completamos 183 anos, queremos destacar que fazemos parte desta história e temos orgulho de dizer que somos SOLDADOS DA GLORIOSA POLÍCIA MILITAR DO RIO GRANDE DO NORTE. Desejamos um feliz aniversário a todos os audazes combatentes da PMRN!”
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História
A Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte foi criada no dia 27 de junho de 1834 na administração do Presidente Basílio Quaresma Torreão com o nome de Corpo de Polícia da Província e com o efetivo de 40 homens, a comando do Tenente do Exército Manoel Ferreira Nobre, mas somente foi organizada no dia 04 de novembro de 1836 no Governo do Dr. João José Ferreira de Aguiar.
Antes de receber o nome definitivo de Polícia Militar em 1947, esta Corporação teve ainda as seguintes denominações:
* Corpo de Polícia da Província;
* Corpo Policial do Rio Grande do Norte;
* Companhia de Polícia;
* Meia Companhia de Polícia;
* Corpo Militar de Segurança;
* Batalhão de Segurança;
* Batalhão da Polícia Militar;
* Regimento Policial Militar e;
* Força Pública Militar.
Com a missão de preservar a ordem pública e garantir a segurança dos cidadãos, a Instituição Policial Militar teve o seu batismo de fogo em dezembro de 1840, na antiga Vila Nova da Princesa, atual Cidade de Assú, durante um tumultuado processo eleitoral, o qual ficou conhecido como “Fogo de Quarenta”. Já na segunda metade do século XIX prestou relevantes serviços ao país quando cedeu alguns de seus Policiais Militares para defenderem a pátria na Guerra do Paraguai e na Guerra de Canudos. Contudo, o auxílio ao Governo Federal não se restringiu a esses dois episódios, pois atendendo a outras convocações enviou contingentes ao Estado do Maranhão para combater a Coluna Prestes (1925) e ao Estado de São Paulo por eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932.
A Polícia Militar teve forte atuação no combate ao cangaceirismo, destacando a invasão do bando de Lampião em Mossoró em 13 de junho de 1927, onde a Polícia Militar, que unida ao povo mossoroense, expulsou o audacioso bando. Entretanto, a maior demonstração de heroísmo e tenacidade da Polícia Militar foi por ocasião da Intentona Comunista de 1935, quando em número bastante reduzido de homens e armas, resistiu bravamente ao poderio bélico dos insurretos. Na ocasião, a Polícia Militar perdeu o bravo Soldado Luiz Gonzaga de Souza no dia 24 de novembro de 1935, que defendia heroicamente o Quartel do Comando.
Ao longo de sua história, a Polícia Militar gradativamente modernizou e ampliou as suas formas de atuação de mantenedora da ordem pública, com a implantação de diversas modalidades de policiamento para o melhor desempenho de suas atribuições constitucionais. Na década de 1980 a Polícia Militar incorporou as primeiras Oficiais femininas, as quais foram precursoras na ativação da Companhia Feminina de Polícia no Estado.

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