“Nunca presenciei cena semelhante no Senado Federal. Estou chocado. O
mais importante para a democracia é votar e estão nos impedindo disso”.
A declaração foi dada pelo senador Garibaldi Filho, inconformado com a
atitude de senadoras oposicionistas que ocuparam a cadeira do presidente
do Senado e várias outras da Mesa, impedindo durante todo o dia a
votação da reforma trabalhista.
Somente no início da noite os
trabalhos puderam ser reiniciados. O texto-base da reforma foi aprovado
por 50 votos favoráveis e 26 contrários, além de uma abstenção. Em
seguida foi iniciada a votação de vários destaques. No meio da tarde, o
senador José Medeiros (PSD-MT) entrou com uma representação no Conselho
de Ética contra as senadoras que ocuparam a Mesa do Plenário.
Medeiros
quer a instauração de um procedimento para investigar se houve quebra
de decoro parlamentar, o que poderá levar a cassação de mandatos. Ele
contou com o apoio de 14 outros senadores: Ana Amélia (PP-RS), Antonio
Anastasia (PSDB-MG), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Benedito de Lira
(PP-AL), Cidinho Santos (PR-MT), Ciro Nogueira (PP-PI), Cristovam
Buarque (PPS-DF), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Elmano Férrer (PMDB-PI),
Garibaldi Filho (PMDB-RN), Gladson Cameli (PP-AC), Romário (PODE-RJ),
Ronaldo Caiado (DEM-GO), Wilder Morais (PP-GO).
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