Três rebeliões aconteceram na noite desta segunda-feira, 15, em
diferentes presídios de Itaitinga. Informações dão conta que detentos
teriam causado motins graças à recente decisão da Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) proibindo visitas de crianças a detentos que respondem por crimes sexuais. Determinação aconteceu após um interno ser acusado de ter cometido estupro contra uma menina de 11 anos, no último sábado.
As
manifestações aconteceram em três sistemas carcerários de Itaitinga:
Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne
(Cepis), antiga CPPL V; Casa de Privação Provisória de Liberdade, CPPL
VI; e Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II (IPPOO 2).
No
IPPOO 2, detentos atearam fogo em colchões, causando focos de incêndio
no local. Há informações que presos tentam invadir uma ala em que há
detentos que respondem por crimes sexuais, como forma de retaliação ao
estupro ocorrido no sábado, quando um interno foi acusado de cometer o
crime durante uma visita. O POVO Online apurou que rebelião ocorre
também para “matar presos que respondem por estupro em todas as
unidades”.
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