Composta pelos ministros Edson
Fachin, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Gilmar
Mendes, a Segunda Turma do STF (Superior Tribunal Federal) analisa nesta
terça-feira (4) um pedido pela soltura do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva.
A defesa do petista alega em recurso que o fato de o juiz Sérgio Moro
ter aceitado o convite para se tornar ministro do governo Bolsonaro
comprova a parcialidade do magistrado e seus interesses ao condenar o
ex-presidente.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, por sua vez, afirma que o
argumento dos petistas é frágil e que a condenação, a prisão provisória
e a inelegibilidade de Lula "apresentam-se como elemento objetivo
robusto a demonstrar que ele não é um perseguido político, mas, sim, um
cidadão que está sendo, justamente, repreendido pelo Estado, em razão
dos crimes que praticou".
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