quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte terá novo comandante

José Aldenir / Agora RN
Tenente-coronel da Polícia Militar, Francisco Flávio Melo dos Santos foi exonerado
As atividades da Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte terão novo comando, após a exoneração do tenente-coronel da Polícia Militar, Francisco Flávio Melo dos Santos. A nova chefia será exercida capitão Isaac Leão, a partir desta terça-feira, 05, no combate do crime de embriaguez na direção e nas ações para a redução da quantidade de acidentes de trânsito.
O capitão Isaac Leão, por sinal, já foi comandante da Operação Lei Seca. Ele atuou à frente das atividades entre 2015 e 2017. Foi substituído pelo agora antecessor tenente-coronel Francisco Flávio Melo dos Santos.
Na última segunda-feira, 04, em entrevista para o programa “Patrulha Agora”, da Agora FM (97,9 FM)apresentado pelo jornalista Genésio Pitanga, o comandante exonerado falou sobre o assunto. Ele falou sobre a exoneração das atividades da Operação Lei Seca no Rio Grande do Norte. A situação aconteceu logo após o comando da Polícia Militar solicitar retorno do efetivo que estava cedido ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
“No momento em que eu tomei conhecimento, através do diretor do Detran, Otávio Santiago, que o Comandante Geral de PM tinha encaminhado o documento solicitando todo o efetivo, não só da Lei Seca, mas de todos os policiais cedidos ao Detran, para voltar ao Quartel, eu fiquei muito preocupado. Mas a Lei Seca não vai acabar, pois o comandante reviu a posição”, disse ele.
Francisco Flávio Melo dos Santos também negou a informação de que a Operação Lei Seca será extinta no Estado – como chegou a circular um boato divulgado pelas redes sociais. “Nunca falei que a Lei Seca acabaria no Rio Grande do Norte, mas que será descompatibilizada”, informou. Ainda de acordo com o tenente-coronel, além dele, um outro oficial e 11 policiais militares deixaram as atividades da operação.
O atual efetivo da Operação Lei Seca é de 36 pessoas, mas, segundo o coordenador exonerado, ainda está longe de ser o ideal. “Deveríamos ter cerca de 80 homens. Continuo com o sonho de interiorizar as operações por todo o Estado”, disse.
Com relação aos resultados, as fiscalizações de trânsito já abordaram mais de 154 mil condutores nos últimos seis anos, segundo Francisco Flávio Melo dos Santos. “Os índices de redução de acidentes fatais, relacionados com motoristas alcoolizados, foi de quase 20%”, aponta.

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