O senador Styvenson Valentim (Podemos) recebeu, durante três meses,
salários incorretos do Governo do Rio Grande do Norte. De acordo com
memorando da Secretaria de Estado da Administração (Sead), o erro de
cálculo provocou um dano equivalente a R$ 18.474,29 aos cofres públicos,
que já está sendo ressarcido pelo ex-policial nas próximas folhas.
Após ser eleito para o Senado no ano passado, Styvenson passou a
fazer parte do quadro da reserva da Polícia Militar. Com isso, deveria
ter sido atribuído a ele um salário proporcional ao tempo em que exerceu
a função (15 anos). Ou seja, cabia-lhe receber 15/30 avos do valor que
ganhava quando estava em atividade.
Segundo a Sead, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado
do RN (Ipern) atribuiu indevidamente o pagamento da remuneração integral
ao senador no meses de janeiro, fevereiro e março, mas ao ser alertado
pelo equívoco, efetuou a correção na folha de pagamentos e Styvenson
passou a receber os valores certos a partir do mês de abril.
Diante do cenário, a Secretaria de Administração informou que
comunicou à PM sobre o ocorrido, e Styvenson já está sofrendo descontos
nos seus salários como forma de ressarcimento dos valores que foram
pagos a maior nos três primeiros meses de 2019.
Outro lado
Procurada pelo Agora RN, a assessoria de imprensa de Styvenson informou que a ida do parlamentar para a reserva só foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 8 de fevereiro, e que este foi o motivo pelo qual ele foi remunerado como PM em atividade nos primeiros meses deste ano.
Procurada pelo Agora RN, a assessoria de imprensa de Styvenson informou que a ida do parlamentar para a reserva só foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 8 de fevereiro, e que este foi o motivo pelo qual ele foi remunerado como PM em atividade nos primeiros meses deste ano.
Ainda segundo a assessoria, Styvenson não teria sido oficiado, em
nenhum momento, do possível erro cometido pelo Executivo. Ao saber do
problema, ele determinou à sua assessoria jurídica que verifique se a
remuneração foi paga indevidamente para que as providências sejam
tomadas.
*Com informações do AgoraRN
Nenhum comentário:
Postar um comentário