Foto: PRF/Divulgação
Os resultados das ações policiais de combate às drogas durante o
primeiro semestre do ano foram divulgados nesta sexta-feira (26), Dia
Internacional de Combate às Drogas. Juntas as forças federais e
estaduais apreenderam a mais de mil toneladas de drogas nos últimos seis
meses.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, só a
Polícia Federal apreendeu, nos últimos seis meses, o equivalente a 206
toneladas de maconha e 44 toneladas de cocaína; além de 66 mil
comprimidos de ecstasy e mais de 127 mil unidades de
metanfetamina. A PF apreendeu também bens avaliados em mais de R$ 24
milhões que estavam em poder de narcotraficantes. A Polícia Rodoviária
Federal, por sua vez, apreendeu 284 toneladas de maconha e 14 toneladas
de cocaína.
Nesse período, as polícias estaduais apreenderam, conjuntamente, mais
de de 762 toneladas de maconha; quase 34 toneladas de cocaína; 8,8
toneladas de pasta base; 3,3 toneladas de crack e cerca de 4 toneladas de skunk.
Segundo o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto
Beggiora, o volume apreendido nos estados pode ser um recorde histórico e
deve aumentar até o fim do mês, pois, em virtude da data internacional,
as ações conjuntas intensificaram-se nesta semana. As forças estaduais
apreenderam ainda 14,117 armas, confiscaram a 681 veículos e prenderam a
48.298 pessoas ligadas ao tráfico de drogas.
Só no âmbito do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e
Divisas (Vigia), as apreensões feitas por agentes de segurança pública
causaram prejuízo estimado em R$ 680 milhões às organizações criminosas.
O programa está em andamento em 11 estados: Acre, Amazonas, Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia,
Roraima, Santa Catarina e Tocantins.
Ainda de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública,
desde o começo do ano, já foram arrecadados mais de R$ 8 milhões para os
cofres públicos com a venda de itens apreendidos de pessoas e
organizações ligadas ao narcotráfico e leiloados com autorização
judicial.
Agência Brasil
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