Os municípios do Rio Grande do Norte devem iniciar a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos a partir desta segunda-feira (30), segundo a orientação da Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap).A medida vem após uma indicação do Ministério da Saúde.
A Sesap coordenou, na manhã dessa
 segunda-feira (30), uma discussão feita na Câmara Técnica das Vacinas. 
Ficou decidido os municípios devem usar o estoque de Coronavac e Pfizer 
para iniciar a aplicação imediatamente. "Estamos fazendo um levantamento
 junto aos municípios para solicitar ao Ministério da Saúde mais doses e
 assim organizar a quantidade de doses necessárias para a terceira dose 
de todos os adolescentes", disse Laiane Graziela coordenadora de 
Imunização da Sesap. 
De acordo com a 
secretaria, a dose de reforço deve ser administrada quatro meses após a 
segunda dose, e o imunizante preferencial a ser usado deve ser o da 
Pfizer, independente do imunizante aplicado no esquema primário, ficando
 a Coronavac como opção no caso de não haver disponibilidade da vacina 
Pfizer. 
O RN tem hoje 281.152 adolescentes entre 12 a 17 anos
 com a primeira dose, correspondendo a 88% da população dessa faixa, e 
228.780 com a segunda dose (71%), conforme boletim de imunização da 
Sesap.
Alta
Chega a 
18 o número de Estados brasileiros com tendência de alta nos casos de 
Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o Boletim Infogripe 
pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Entre as Unidades Federativas 
observadas, o Rio Grande do Norte tem destaque pelo sinal contínuo de 
aumento de registros de problemas respiratórios.
Segundo o 
estudo da Fiocuz, que abrange período de 15 a 21 de maio, o Rio Grande 
do Norte  observou, em média, crescimento durante as últimas seis 
semanas, o que indica tendência de crescimento. Os casos apontam que o 
Estado está dentro da zona de risco para casos de SRAG causada pela 
Covid-19. O registro de alta também foi observado em outros 17 Estados: 
 AC, AL, AM, AP, BA, DF, GO, MG, MT, PR, RJ, RR, RS,  SC, SP, SE e TO.  
A
 Síndrome Respiratória Aguda Grave pode ser causada pelo SARS-CoV-2, o 
coronavírus, e vem sendo monitorada como parâmetro para acompanhar a 
pandemia de covid-19 no país desde 2020. Ainda de acordo com a Fiocruz, 
48% das ocorrências de SRAG registradas nas últimas quatro semanas são 
em função da Covid-19. Em relação aos óbitos por SRAG, 84% das 
notificações foram relacionadas ao Sars-CoV-2 (Covid-19). 
Para
 o coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes, os dados 
atuais indicam a permanência da associação dessa tendência de 
crescimento de SRAG com o aumento de casos de Covid-19. "Essa propensão 
vem sendo observada desde a Semana Epidemiológica 17 (de 24 a 30 de 
abril)", explica.
Da Tribuna do Norte 

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