Foto Divulgação
As obras do Projeto Seridó, desenvolvido pelo Ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), começaram a sair do papel. Serão investidos de R$ 600 milhões na construção de uma infraestrutura hídrica que, quando concluída, vai levar água a cerca de 300 mil pessoas em 22 municípios do Rio Grande do Norte.
Na cidade de Jucurutu, a 250 quilômetros da capital Natal, foram iniciados os assentamentos dos tubos, a partir de escavações já realizadas. As obras estão sendo executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao MDR.
A região em que está localizado o Projeto Seridó possui vários
pequenos reservatórios privados e públicos, que secam nos períodos de
longas estiagens. Diante desse cenário, associado à baixa capacidade de
regularização das fontes hídricas existentes, falhas no abastecimento de
água são um problema recorrente.
O Projeto Seridó tem o objetivo de garantir segurança hídrica ao Seridó potiguar, com a implantação de sistemas adutores para captação de água em reservatórios já existentes no sul da região, atendendo a pequenas demandas, e para retirada e transferências de água armazenada nas barragens de Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves, no caso de demandas mais significativas previstas até o ano de 2070.
“Com um conjunto de mais de 300 km de adutoras, o Projeto Seridó
vai levar água ao sul do estado do Rio Grande do Norte, que sofre
historicamente com problemas de estiagem e seca”, destaca o ministro do
Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira. “A obra vai devolver para a
região o potencial da indústria de cerâmica, do extrativismo mineral e
resolver o problema do consumo humano até 2070 para 100% da população
local”, ressalta.
O presidente da Codevasf, Marcelo Moreira, destaca que o início
das obras da Adutora do Seridó é um grande marco para a região. “Além de
garantir a segurança hídrica de diversos municípios, será um grande
vetor de desenvolvimento para população, que aguarda essa obra há muito
tempo”, afirma.
Estrutura
O empreendimento é composto por seis sistemas adutores, divididos em dois eixos (Norte e Sul), cada um separado em cinco etapas construtivas. Inicialmente, serão construídos os trechos 1, 2, 4 e 5 do eixo Norte, que incluem 113 quilômetros de adutoras, uma estação de bombeamento, quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de água. Serão investidos R$ 294 milhões nessa etapa, que alcançará cerca de 165 mil pessoas nas cidades de Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova e São Vicente.
A próxima etapa incluirá os municípios de Carnaúba dos Dantas,
Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Parelhas,
São Fernando, São João do Sabugi, São José do Seridó, Santana do Seridó,
Serra Negra do Norte, Timbaúba dos Batistas.
A assinatura da ordem de serviço para a execução do projeto foi
em setembro deste ano. resente ao ato de assinatura, na ocasião, o
ministro Daniel Ferreira destacou que o projeto irá contribuir para
sanar problemas socioeconômicos históricos da região. “O Projeto Seridó
vai devolver para a região o potencial da indústria de cerâmica, do
extrativismo mineral e resolver o problema do consumo humano na região
até 2070 para 100% da população local”, afirmou.
Secretário Nacional de Segurança Hídrica do MDR, Sergio Costa
ressaltou a importância da água na vida das pessoas. “A água e o
saneamento básico são ferramentas importantes de prevenção a doenças e
verminoses. Então, quando a gente leva água tratada a um determinado
local, tiramos da insegurança hídrica muitas vezes as localidades
abastecidas com qualidade de água precária através de cacimba, cacimbão.
Então a gente quando leva água para a torneira das pessoas, levamos
saúde também.”
Tribuna do Norte
Nenhum comentário:
Postar um comentário