Morreu neste domingo (13), Dia dos Pais, Régis Feitosa Carvalho Mota, aos 53 anos. Ele estava internado no Hospital da Unimed e aguardava um transplante de medula óssea. O economista cearense, que perdeu três filhos para o câncer, lutava contra uma leucemia linfoide crônica, um linfoma não Hodgkin e um mieloma múltiplo.
O velório teve inicio às 21 horas deste domingo, na Funerária Ternura, na sala Ternura, no bairro Aldeota. Haverá uma missa nesta segunda-feira (14), às 15 horas, no Crematório Parque Anjo da Guarda, no bairro Rodolfo Teófilo.
Régis e os filhos — Anna Carolina, Pedro Régis e Beatriz — tinham uma condição genética e não produziam a proteína p53, responsável por suprimir tumores. Era a síndrome hereditária Li-Fraumeni (LFS). Por conta dela, em um período de quatro anos, Régis vivenciou a partida dos três filhos após sucessivos diagnósticos.
O diagnóstico mais recente de Régis, o de mieloma múltiplo, foi recebido ainda neste ano, em janeiro de 2023. Em seu perfil no Instagram, Régis compartilhou com os seguidores que iria iniciar radioterapia no rosto por conta de um tumor no seio da face. Pela rápida evolução, o tumor estava comprometendo a musculatura do olho esquerdo.
"Vocês acompanharão passo a passo dessa nova batalha que se inicia, que será da mesma maneira com que venho me tratando e vivendo. Sempre com muita fé, alegria, otimismo e esperança. Vamos em frente, um dia de cada vez!", escreveu Régis.
O cearense é lembrado como uma pessoa resiliente e que deixou legado de superação. Irmão de Régis, o advogado Rogério Feitosa Mota também prestou homenagem nas redes sociais. "Nosso guerreiro foi ao encontro dos filhos exatamente no dia dos pais!!! Que Deus o tenha, meu irmão! Te amamos muito!!!", escreveu.
Amigo de Régis da Confraria “Amis et Vins”, o advogado Leandro Vasques o qualifica como um "resistente guerreiro". “Régis foi um resistente guerreiro, exemplo de resiliência e fortaleza. Deixa um legado de exemplo de vivacidade. Está sendo agora acolhido por seus três amados filhos que já são anjos. Com Régis, aprendemos que não são os anos em sua vida que importa, mas sim a vida nos seus anos”, diz Leandro.
Diário do Nordeste
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