sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Lula rebate Zezé Di Camargo e defende filhas de Silvio Santos


Lula critica declarações de Zezé Di Camargo contra filhas de Silvio Santos e manifesta solidariedade à direção do SBT.
Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta-feira (18), as declarações do cantor Zezé Di Camargo contra a atual direção do SBT, comandada pelas filhas de Silvio Santos. Ao comentar o episódio, Lula manifestou solidariedade às executivas da emissora e classificou o ataque como “cretinice”.

A fala do presidente ocorreu após a decisão do SBT de cancelar a exibição do especial “Natal é Amor com Zezé Di Camargo”. Segundo integrantes da cúpula da emissora, o cantor passou a ser tratado como persona non grata e não deve mais ser convidado para atrações do canal.

Críticas após evento com Lula e Moraes

Após participar de um evento que contou com a presença de Lula e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Zezé Di Camargo publicou um vídeo nas redes sociais criticando a participação de autoridades na cerimônia.

Em tom duro, o cantor direcionou ataques à gestão do SBT e afirmou que a emissora estaria contrariando os valores defendidos por Silvio Santos. A declaração teve como alvo direto as filhas do fundador, que atualmente comandam o grupo.

O presidente Lula afirmou que o cantor não teria coragem de fazer o mesmo tipo de ataque caso a direção da empresa fosse composta por homens, ressaltando o caráter ofensivo das falas direcionadas às mulheres.

Reação interna no SBT

As declarações do sertanejo geraram forte reação interna na emissora. Uma das integrantes da direção afirmou que houve indignação com o uso de termos considerados ofensivos para se referir a uma empresa liderada por mulheres.

De acordo com a executiva, Silvio Santos sempre manteve uma relação institucional com presidentes e autoridades de diferentes correntes políticas, prática que marcou a trajetória do SBT ao longo de décadas.

Apesar de o evento também ter contado com a presença de políticos de direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, as críticas de Zezé Di Camargo se concentraram exclusivamente na participação do presidente Lula e do ministro do STF.

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