
A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, nesta quinta-feira (18), uma nova fase da Operação Sem Desconto, com o cumprimento de 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão e outras medidas cautelares no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, no âmbito da investigação sobre descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS.
A operação apura a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário e ocultação e dilapidação patrimonial.
Participaram da operação 36 auditores da CGU e 177 policiais federais. Os mandados foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em procedimentos sob a relatoria do ministro André Mendonça.
Secretário-executivo é exonerado
Um dos alvos da operação é o então secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo Portal, que foi exonerado do cargo na manhã desta quinta-feira (18) pelo ministro da pasta, Wolney Queiroz.
Para a função, foi nomeado o procurador federal Felipe Cavalcante e Silva, atual consultor jurídico do ministério.
Ministério afirma que vai colaborar com investigações
Em nota, o Ministério da Previdência Social informou que a pasta e o INSS seguem colaborando ativamente com as investigações e atuando para recuperar os recursos desviados pelo esquema.
Segundo o ministério, as irregularidades investigadas tiveram início no governo anterior e foram interrompidas na atual gestão.
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