A deputada federal Fátima Bezerra (PT) disse hoje (25) à reportagem do Nominuto.com
que, na noite desta quarta-feira (24), se reuniu com o deputado e líder
do PMDB, Henrique Eduardo Alves, e com o deputado e presidente do
Diretório Estadual do PR, João Maia, para falar sobre a formação de
alianças para as eleições deste ano, após decisão do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE/ RN) que limita as coligações proporcionais às
alianças majoritárias.
“Conversei com Henrique e João, ambos
colocaram com muita firmeza que não vão para o palanque do DEM. O que
se decidiu foi aguardar Iberê para conversarmos. Acho que a gente tem
que ter calma. Temos tempo suficiente para equacionar isso”, declarou a
petista, em tom de confiança na continuidade da aliança.
Questionada
se iria cobrar compromisso do PMDB, caso a legenda decida apoiar a
pré-candidatura oposicionista de Rosalba Ciarlini (DEM) rompendo no
Estado com a aliança PT/ PMDB que há em Brasília, a deputada disse que
“não se trata disso”, que o momento é de “ter calma” e “buscar uma
saída”.
“Ele [Henrique] tem dito o quanto é desconfortável ir
para o lado do DEM, tendo em vista a posição dele no plano nacional.
Queremos fazer uma campanha aqui casada com a nacional. Meu papel é
fortalecer o palanque de Dilma Rousseff aqui no Estado”, ressaltou ela.
Para
isso a deputada acredita que a saída mais coerente, do ponto de vista
político, é "o PMDB fazer parte do bloco de Lula". Apesar de opinar
sobre os rumos do PMDB, Fátima acrescentou que "essa é uma questão da
economia interna dos peemedebistas, que têm autonomia para isso".
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