quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pesquisa revela que mais de 1200 Km de rodovias necessitam de reparos no RN

Fernanda Zauli do Diário de Natal

Mais de 1.200 quilômetros das rodovias que cortam o Rio Grande do Norte estão em situação desfavorável, ou seja, são consideradas regular, ruim ou péssimo. A informação faz parte da 15ª Pesquisa CNT de Rodovias 2011, divulgada ontem na sede da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília. De acordo com o estudo, são necessários R$ 498,3 milhões para recuperar, restaurar e manter as rodovias avaliadas no Rio Grande do Norte. A pesquisa da CNT tem como objetivo avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários e oferecer um panorama atual da malha rodoviária brasileira, essencial ao planejamento e à operação de transporte.
Foto BR 304/arquivo

O sistema rodoviário do Rio Grande do Norte totaliza 27.600 km de extensão. Entretanto, apenas 4.552 km correspondem a rodovias federais e estaduais pavimentadas. A equipe da CNT pesquisou 1.762 km de estradas, ou seja, 38,7% das rodovias federais e estaduais pavimentadas no estado. Na avaliação do estado geral dessas rodovias, constatou-se que 560 km (31,8%) estavam em situação adequada, sendo 449 Km (ou 25,5%) classificados como bom, e 111 Km (ou 6,3%) como ótimo. Enquanto 1.202 km (68,2%) estavam em situação desfavorável, sendo 574 Km (ou 32,6%) classificados como regular; 485 Km (ou 27,5%) como ruim; e 143 Km (ou 8,1%) como péssimo. A pesquisa traz ainda o levantamento realizado pelo Denatran, em julho de 2011, que mostra que o Rio Grande do Norte possui uma frota de 772.407 veículos automotores, dos quais 4,4% correspondem a veículos de carga.
BR 226/arquivo


Estudo

Nesta edição do levantamento foram avaliados 92.747 km do país, o que representa 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado na pesquisa anterior. Para fazer a análise, 17 equipes da CNT percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), por tipode rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da Federação.

Em todo o país observou-se que 12,6% das rodovias pesquisadas foram classificados como ótimo, em termos de segurança e conforto, e 30,0% foram classificados como Bom, o que totaliza 42,6% das rodovias em condições favoráveis. No entanto, 57,4% das rodovias estão em condições desfavoráveis, das quais 26,9% estão em situação crítica. Logo, 53.226 km de rodovias necessitam de reparos, o que denota uma situação deficiente em uma larga extensão da malha rodoviária brasileira. O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados, possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas. O Sudeste do país é a região que apresenta as melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo.

Do DN

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