O
Rio Grande do Norte tem uma das menores taxas de incidência
de casos de Aids do Brasil.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2010 foram registrados 10,6 casos de Aids por cem mil habitantes no Estado.
A taxa é igual à registrada no Estado de Alagoas e maior apenas que a dos Estados da Paraíba (10,5), Tocantins (9,5) e Acre (7,2).
O índice é o menor dos últimos quatro anos, mas bem superior ao registrado em 2006 (7,5).
Segundo o Ministério da Saúde, em 2010 foram notificados 335 novos casos de Aids e, até junho deste ano, outros 166.
A doença tem se mostrado mais presente entre os jovens de 15 a 24 anos.
Foram registrados 44 casos nessa faixa etária no RN no ano passado (25 em 2009), com taxa de incidência de 7,3 casos por 100 mil habitantes.
Também preocupa o número de óbitos de pessoas portadoras da doença.
A mortalidade cresceu nos últimos três anos, evoluindo de 39 óbitos em 2007 para 98 em 2010, sendo quatro óbitos de jovens de 15 a 24 anos.
Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.
O secretário estadual da Saúde, Domício Arruda, destacou que os casos registrados no RN estão dentro da média nacional. "Não houve um grande aumento", observou.
Entretanto, o infectologista Alfredo Passalacqua, do Hospital Rodolfo Fernandes, alerta que o número de casos é crescente em Mossoró, principalmente entre os jovens e, especialmente, entre as mulheres.
"A falta de prevenção, como o não uso do preservativo, é a principal causa", explicou.
O infectologista informa que em torno de 260 pacientes estão em tratamento atualmente em Mossoró. Um tratamento que nem sempre é o mais adequado.
A diretora do Grupo Aprendendo a Viver, que apoia as pessoas com Aids, Conceição Paz, denunciou uma grande carência na disposição de profissionais médicos para acompanhar os pacientes. "Não existe pediatra para acompanhar as crianças e não há infectologistas suficientes", afirmou.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2010 foram registrados 10,6 casos de Aids por cem mil habitantes no Estado.
A taxa é igual à registrada no Estado de Alagoas e maior apenas que a dos Estados da Paraíba (10,5), Tocantins (9,5) e Acre (7,2).
O índice é o menor dos últimos quatro anos, mas bem superior ao registrado em 2006 (7,5).
Segundo o Ministério da Saúde, em 2010 foram notificados 335 novos casos de Aids e, até junho deste ano, outros 166.
A doença tem se mostrado mais presente entre os jovens de 15 a 24 anos.
Foram registrados 44 casos nessa faixa etária no RN no ano passado (25 em 2009), com taxa de incidência de 7,3 casos por 100 mil habitantes.
Também preocupa o número de óbitos de pessoas portadoras da doença.
A mortalidade cresceu nos últimos três anos, evoluindo de 39 óbitos em 2007 para 98 em 2010, sendo quatro óbitos de jovens de 15 a 24 anos.
Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical.
O secretário estadual da Saúde, Domício Arruda, destacou que os casos registrados no RN estão dentro da média nacional. "Não houve um grande aumento", observou.
Entretanto, o infectologista Alfredo Passalacqua, do Hospital Rodolfo Fernandes, alerta que o número de casos é crescente em Mossoró, principalmente entre os jovens e, especialmente, entre as mulheres.
"A falta de prevenção, como o não uso do preservativo, é a principal causa", explicou.
O infectologista informa que em torno de 260 pacientes estão em tratamento atualmente em Mossoró. Um tratamento que nem sempre é o mais adequado.
A diretora do Grupo Aprendendo a Viver, que apoia as pessoas com Aids, Conceição Paz, denunciou uma grande carência na disposição de profissionais médicos para acompanhar os pacientes. "Não existe pediatra para acompanhar as crianças e não há infectologistas suficientes", afirmou.
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