terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Prefeitos seguem para Brasília para defender redistribuição dos royalties


Benes Leocádio (foto cedida) reuniu caravana de prefeitos que segue para Brasília
A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) conseguiu reunir um grande número de prefeitos para participem, hoje, 28, do primeiro movimento municipalista do ano em Brasília.

De acordo com o presidente da Femrun, Benes Leocádio, a mobilização foi convocada pelo movimento municipalista para acompanhar o processo de votação do projeto de redistribuição dos royalties do petróleo, na Câmara dos Deputados.

O presidente disse ainda que a aprovação do projeto vai acrescentar cerca de R$ 100 milhões nas receitas dos 167 municípios do Estado. Ou seja, cada município contará com recursos de R$ 400 mil a R$ 500 mil por ano, para livre aplicação.

Se aprovado o projeto vai representar uma ampliação significativa para as receitas dos municípios, diante do fato que o comportamento das receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), vem reduzindo de forma drástica nos últimos anos.

Prefeitos lamentam a demora causada pela burocracia na liberação de recursos

O prefeito de Riacho da Cruz, Marcos Aurélio que também preside da Associação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Amorn), lamenta a forma como vem sendo conduzida a votação do projeto e o entrave burocracia que emperra a liberação de recursos de emendas ao Orçamento Geral da União para os municípios.

"Mesmo com toda essa demora esperamos que o projeto seja aprovado. Mudanças também deveriam ocorrer no repasse de recursos das emendas, já que mesmo comprovando de forma correta a aplicação de outros recursos ainda ficamos refém da burocracia". Isso acaba fazendo com que muitos recursos deixem de chegar aos municípios em tempo hábil", esclarece.

O prefeito afirma que anteriormente, depois de feito o empenho das emendas, o município imediatamente começava uma obra. Agora isso mudou, depois de todo o trâmite burocrático nos ministérios, o município só pode abrir a licitação depois que é liberada a primeira parcela e ter autorização da Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelo repasse dos recursos.

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