A Polícia Civil
concluiu que houve crime de homicídio no caso da morte do estudante Luiz
Benes Leocádio de Araújo Júnior, de 16 anos, vítima de disparos que
partiram de um policial militar durante uma troca de tiros com
assaltantes no dia 15 de agosto de 2018 na Zona Norte de Natal. Ao todo,
além do que atirou e acertou o rapaz, mais três PMs participaram da
ação.
Segundo a
delegada Taís Aires, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa
(DHPP), com relação a esses outros três policiais que também
participaram do confronto não houve evidências de cometimento de crimes.
O inquérito foi entregue no final de janeiro para o Ministério Público,
ao promotor Luiz Eduardo Marinho. O representante do MP informou que
nos próximos dias terá uma solução para encaminhamento à Justiça.
O estudante,
filho do ex-prefeito de Lajes e agora deputado federal Benes Leocádio,
foi feito refém por dois assaltantes, também adolescentes, que o levaram
junto com o carro da família dele. O rapaz estava na direção do veículo
quando foi atingido em meio a uma troca de tiros envolvendo os
criminosos e os quatro policiais militares.
Filmagens de
câmeras de vigilância de uma loja mostram o momento em que o estudante
Benes Júnior foi sequestrado pelos dois adolescentes na frente do
escritório do pai. Cerca de uma hora depois, o estudante acabou morto
durante o tiroteio. O suspeito Mateus da Silva Régis, de 17 anos, morreu
e outro adolescente, de 16 anos, foi apreendido.
Tiro
Um dos tiros que
atingiu o estudante Benes Leocádio Júnior, de 16 anos não partiu das
armas apreendidas com os bandidos. A afirmação é da delegada Taís Aires,
da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda em setembro
do ano passado.
*G1 RN
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