Equilíbrio, serenidade e propostas. Para o presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Alves, candidato do PMDB ao Governo do Estado, foi o
que faltou ao seu adversário, Robinson Faria, postulante ao cargo pelo
PSD, no debate realizado ontem pela TV Ponta Negra. “O eleitor precisa
comparar com muito cuidado. O RN não pode mais errar”, reforçou
Henrique.
O vice-governador Robinson Faria não conseguiu responder a alguns dos
questionamentos sobre suas propostas e sua atuação como político.
Henrique perguntou ao candidato do PSD como explicar a sua passagem pela
Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, na qual conseguiu investir
apenas 8% dos mais R$ 500 milhões disponíveis no orçamento do Estado.
“Não investi pelas dificuldades do momento “, disse, admitindo o
baixo percentual de investimento na sua passagem como secretário de
Estado. Robinson também não conseguiu listar os nomes dos servidores
“técnicos” que indicou para a pasta. Um suposto governo baseado em
critérios técnicos tem sido defendido pelo vice-governador em seu
programa. Mesmo assim, ele não disse os nomes dos técnicos que teria
indicado para a secretaria.
Em um outro momento, Henrique questionou a adoção do programa Ronda
do Quarteirão, importado do Ceará. Robinson tem defendido a ideia. “O
Ronda do Quarteirão conseguiu diminuir a violência no Ceará”, disse o
vice. Contudo, os números apontam para outra realidade. A violência no
Estado vizinhou só aumento desde a adoção do programa. Apenas em 2014, o
número de homicídios cresceu 11,4% naquele Estado, segundo dados da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Quando se
compara os números dos últimos anos, a conclusão não é mais animadora.
Desde 2009, o número de assassinatos saltou de 2,6 mil para mais de 3,5
mil por ano.
Robinson Faria também tem insistido na tese de que a ideia do Ronda
do Quarteirão foi iniciada em Nova York e utilizada em Bogotá, capital
da Colômbia.
No entanto, especialistas no assunto, como o coronel Jose Vicente
Filho, ex-secretário Nacional de Segurança, apontam que Robinson precisa
estudar mais. “Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Nenhuma dessas
cidades faz uso do modelo do Ronda do Quarteirão”, diz José Vicente.
“Bogotá fez uma polícia altamente militarizada, quase como uma presença
das Forças Armadas nas ruas, e Nova York fez uso do modelo usado em todo
o mundo, onde a polícia vai nos locais onde estatisticamente há maior
número de ocorrências”, complementa.
Apesar de ter aparecido em seu programa ao lado de Lula, Robinson
Faria fez críticas à gestão do ex-presidente no Governo Federal, no que
se refere à Copa do Mundo. “Acho que o Brasil não estava preparado para
receber o torneio, mas não podemos culpar o Estado. Foi decidido pelo
Governo Federal e a meu ver foi uma decisão equivocada”, disse. Uma das
principais bandeiras do filho de Robinson, o deputado federal candidato à
reeleição, Fábio Faria, é justamente a atuação para trazer a Copa do
Mundo para Natal.
Durante o debate, Robinson Faria foi alvo do ataque de candidatos
como Robério Paulino e Simone Dutra. Robério chegou a dizer que Robinson
era um dos responsáveis pelo caos no Rio Grande do Norte atualmente e
atribuiu ao vice-governador a alcunha da “velha política”. Simone, por
outro lado, destacou que Robinson não rompeu inteiramente com Rosalba.
“O senhor ainda é o vice-govenador desse Estado”, disse.
Apesar de ser o principal hospital público do Estado, e a única porta
aberta 24 horas para o atendimento à saúde do potiguar vítima de
traumas, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel foi considerado por
Robinson o grande problema da rede estadual de saúde. “O Walfredo Gurgel
é o vilão da saúde do Rio Grande do Norte”, disse, durante o debate da
TV Ponta Negra.
O Walfredo Gurgel possui estrutura para 264 leitos, distribuídos
entre Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e Pronto Socorro Clóvis
Sarinho, e atende, mensalmente, uma média de 21 mil pacientes vindos da
capital e do interior do estado, dos quais 1.100 são internados. A cada
mês, são feitas cerca de 600 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias e
reduções ortopédicas. Equilíbrio, serenidade e propostas. Para o
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, candidato do PMDB ao
Governo do Estado, foi o que faltou ao seu adversário, Robinson Faria,
postulante ao cargo pelo PSD, no debate realizado ontem pela TV Ponta
Negra. “O eleitor precisa comparar com muito cuidado. O RN não pode mais
errar”, reforçou Henrique.
O vice-governador Robinson Faria não conseguiu responder a alguns dos
questionamentos sobre suas propostas e sua atuação como político.
Henrique perguntou ao candidato do PSD como explicar a sua passagem pela
Secretaria Estadual de Recursos Hídricos, na qual conseguiu investir
apenas 8% dos mais R$ 500 milhões disponíveis no orçamento do Estado.
“Não investi pelas dificuldades do momento “, disse, admitindo o
baixo percentual de investimento na sua passagem como secretário de
Estado. Robinson também não conseguiu listar os nomes dos servidores
“técnicos” que indicou para a pasta. Um suposto governo baseado em
critérios técnicos tem sido defendido pelo vice-governador em seu
programa. Mesmo assim, ele não disse os nomes dos técnicos que teria
indicado para a secretaria.
Em um outro momento, Henrique questionou a adoção do programa Ronda
do Quarteirão, importado do Ceará. Robinson tem defendido a ideia. “O
Ronda do Quarteirão conseguiu diminuir a violência no Ceará”, disse o
vice. Contudo, os números apontam para outra realidade. A violência no
Estado vizinhou só aumento desde a adoção do programa. Apenas em 2014, o
número de homicídios cresceu 11,4% naquele Estado, segundo dados da
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará. Quando se
compara os números dos últimos anos, a conclusão não é mais animadora.
Desde 2009, o número de assassinatos saltou de 2,6 mil para mais de 3,5
mil por ano.
Robinson Faria também tem insistido na tese de que a ideia do Ronda
do Quarteirão foi iniciada em Nova York e utilizada em Bogotá, capital
da Colômbia.
No entanto, especialistas no assunto, como o coronel Jose Vicente
Filho, ex-secretário Nacional de Segurança, apontam que Robinson precisa
estudar mais. “Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Nenhuma dessas
cidades faz uso do modelo do Ronda do Quarteirão”, diz José Vicente.
“Bogotá fez uma polícia altamente militarizada, quase como uma presença
das Forças Armadas nas ruas, e Nova York fez uso do modelo usado em todo
o mundo, onde a polícia vai nos locais onde estatisticamente há maior
número de ocorrências”, complementa.
Apesar de ter aparecido em seu programa ao lado de Lula, Robinson
Faria fez críticas à gestão do ex-presidente no Governo Federal, no que
se refere à Copa do Mundo. “Acho que o Brasil não estava preparado para
receber o torneio, mas não podemos culpar o Estado. Foi decidido pelo
Governo Federal e a meu ver foi uma decisão equivocada”, disse. Uma das
principais bandeiras do filho de Robinson, o deputado federal candidato à
reeleição, Fábio Faria, é justamente a atuação para trazer a Copa do
Mundo para Natal.
Durante o debate, Robinson Faria foi alvo do ataque de candidatos
como Robério Paulino e Simone Dutra. Robério chegou a dizer que Robinson
era um dos responsáveis pelo caos no Rio Grande do Norte atualmente e
atribuiu ao vice-governador a alcunha da “velha política”. Simone, por
outro lado, destacou que Robinson não rompeu inteiramente com Rosalba.
“O senhor ainda é o vice-govenador desse Estado”, disse.
Apesar de ser o principal hospital público do Estado, e a única porta
aberta 24 horas para o atendimento à saúde do potiguar vítima de
traumas, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel foi considerado por
Robinson o grande problema da rede estadual de saúde. “O Walfredo Gurgel
é o vilão da saúde do Rio Grande do Norte”, disse, durante o debate da
TV Ponta Negra.
O Walfredo Gurgel possui estrutura para 264 leitos, distribuídos
entre Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e Pronto Socorro Clóvis
Sarinho, e atende, mensalmente, uma média de 21 mil pacientes vindos da
capital e do interior do estado, dos quais 1.100 são internados. A cada
mês, são feitas cerca de 600 procedimentos cirúrgicos, entre cirurgias e
reduções ortopédicas.
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