Um idoso de 70 anos, tentado pela oferta
de celulares IPhone 6 em promoção em um site de compras, resolveu
efetivar a compra com um depósito de R$ 8 mil e o parcelamento de outros
R$ 10 mil referentes a dez aparelhos. Mas a surpresa veio com a chegada
da caixa do Sedex: no lugar dos celulares, havia um coco verde e uma
garrafa de refrigerante de 1,5 litros. O caso foi parar na 12ª Delegacia
Distrital e a Delegacia das Defraudações de João Pessoa.
Na manhã desta quinta-feira (23), a
vítima foi à Delegacia das Defraudações prestar depoimento e dar mais
subsídios ao delegado sobre o caso. De acordo com o depoimento da vítima
à polícia, toda a negociação foi feita por um neto dele, de 17 anos,
que encontrou os produtos à venda e motivou o avô a fazer a compra.
Segundo o delegado encarregado do caso,
Lucas Sá, a compra foi efetivada no dia 16 de outubro e quatro dias
depois chegou pelo Sedex a caixa contendo o coco e a garrafa. Não há
informações sobre a razão da compra deste número de aparelhos. Cada
aparelho foi oferecido por R$ 1,8 mil, quando o preço médio é R$ 3 mil.
Lucas Sá confirmou que vai enviar uma
cópia do processo para a Polinter do Rio de Janeiro para que a Polícia
Civil investigue, já que a conta bancária do beneficiário é do estado
fluminense. “A fraude pela internet foi consumada no Rio de Janeiro e a
conta bancária do beneficiário é daquele estado, por isso, o
procedimento criminal vai ocorrer lá. No entanto, o processo civil vai
transcorrer aqui na Paraíba, onde a vítima mora”, frisou.
Atenção redobrada
O delegado Lucas Sá recomendou atenção redobrada das pessoas que querem realizar compras pela internet. A principal dica é buscar sites estabelecidos no mercado. “É importante evitar comprar em sites de pessoa física e sempre buscar os sites de compras que já sejam conhecidos do público e estabelecidos no mercado”, frisou.
O delegado Lucas Sá recomendou atenção redobrada das pessoas que querem realizar compras pela internet. A principal dica é buscar sites estabelecidos no mercado. “É importante evitar comprar em sites de pessoa física e sempre buscar os sites de compras que já sejam conhecidos do público e estabelecidos no mercado”, frisou.
G1
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