O jovem Luiz Benes Leocádio Júnior, de 16 anos, morto em 15 de agosto
após sequestro relâmpago em Natal, foi atingido por pelo menos um tiro
de fuzil calibre 5.56 das forças militares. A conclusão foi do laudo
balístico que examinou os fragmentos do projétil retirado do corpo do
adolescente.
Luiz era filho do ex-prefeito de Lajes, Benes
Leocádio, e foi sequestrado por dois criminosos e morto durante uma
troca de tiros em tentativa de resgate da Polícia Militar. Ele foi
alvejado duas vezes: uma na virilha e outra no dorso – o laudo, todavia,
não confirma qual dos ferimentos foi provocado pela arma militar. O
adolescente Matheus da Silva Régis, de 17 anos, era um dos
sequestradores e também morreu no tiroteio.
De acordo com o laudo,
obtido pela Tribuna do Norte, o projétil recolhido foi comparado com as
oito armas recolhidas pela perícia. Em sete delas o resultado foi
negativo, e em uma, inconclusivo. Seis das armas recolhidas foram
utilizadas pelos agentes militares que tentaram interceptar os bandidos.
As outras duas armas eram dos criminosos.
Ainda conforme o exame,
foi identificado o uso de armas calibre .40 graças a projéteis
encontrados no veículo onde Luiz Benes e os criminosos estavam durante a
fuga. Os testes concluíram que os projéteis pertencem à arma Carabina
Famae CT 40, oriunda da Polícia Militar.
O exame de resíduo de
disparo também é esperado para confirmar se os criminosos que
sequestraram Benes atiraram contra ele ou contra os policiais.
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