Aproveitando a presença da deputada federal Natalia Bonavides em São Rafael,a representante da Associação dos Cidadãos Rafaelenses e também Assistente Social, Renata Oliveira, entregou pessoalmente a deputada, um Manifesto Público em defesa da restauração e preservação do Patrimônio Arquitetônico, Histórico e Cultural, a Casa do Barão e da Baronesa de Serra Branca.
Foto/cedida
Luta que Renata já faz frente a algum tempo.“Em minha fala, fiz um apelo para que possamos juntos salvar o nosso ÚLTIMO patrimônio histórico e cultural, que estando revitalizado e em condições dignas para receber turistas e visitantes, trará inúmeros benefícios para São Rafael e região do Vale do Assú”. ressaltou Renata Oliveira
Um pouco da História
O Barão
O Barão de Serra
Branca se chamava Felipe Neri de Carvalho e Silva. Ele nasceu em Santana
do Matos em 2 de maio de 1829 e morreu em 16 de julho de 1893, nos
arredores de Caicó, quando retornava da sua visita à Padre Cícero em
Juazeiro do Norte. Filho de pequenos proprietários rurais, se tornou com
o tempo um dos grandes pecuaristas do Estado, cujo rebanho era um dos
maiores da região. Era também tocador de rabeca. Seu título de Barão foi
comprado por 15 mil contos de réis, sendo concedido em 19 de agosto de
1888, pela princesa Isabel. Na série “Redescobrindo o Rio Grande do
Norte”, publicada na TRIBUNA DO NORTE em 2009, o Barão de Serra Branca é
lembrado por ter libertado seus escravos antes da Lei Áurea, em 30 de
março de 1888.
A Baronesa
Felipe Neri foi casado com Belisária Wanderley, irmã do poeta Luiz Carlos Lins Wanderley, primeiro médico diplomado no RN e primeiro romancista do Estado, autor do livro “Mistérios de um homem rico”, de meados de 1870. O casal não deixou descendentes diretos. A fazenda de Serra Branca foi construído por volta de 1880. Era a casa de campo do casal, que residia oficialmente em um belo sobrado na cidade de Assu.
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