Por Júlio Pinheiro
No atual cenário político do Rio Grande do Norte, o presidente Lula não
virá ao Rio Grande do Norte durante a campanha eleitoral. Nesta
sexta-feira (19), em evento que ocorreu no Mato Grosso do Sul, o
petista afirmou que não participará da campanha em estados onde houver
mais de um palanque de partidos aliados – que é o caso do Rio Grande do
Norte.
O vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) já está
com a candidatura consolidada e declarou reiteradas vezes que apoiará a
candidatura da ministra Dilma Rousseff, sem cogitar a possibilidade que
o seu partido, o PSB, lance Ciro Gomes como nome para a sucessão de
Lula. Além do candidato do PSB, o PDT também afirma que mantém seu
candidato, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves.
O
presidente do PDT afirmou diversas vezes que não discute a
possibilidade de ser candidato a vice-governador e que sua candidatura
à sucessão de Wilma de Faria está mantida, com o aval da direção
nacional pedetista. Caso o cenário atual se mantenha, Lula não estará
no estado.
“Se em algum estado não tiver possibilidade de
construir aliança política o que vai acontecer é que o presidente da
República não participa da campanha naquele estado, por que não
acredito muito na história de dois palanques, não é possível que uma
pessoa possa vir a um estado e fazer um palanque aqui e outro ali”,
disse o presidente.
Em 2008, durante a campanha para a
Prefeitura do Natal, Lula disse que estaria no Rio Grande do Norte de
novo em 2010 com um objetivo principal: derrotar José Agripino. Na
ocasião, Lula estava ladeado por Wilma de Faria e Garibaldi Filho,
candidatos ao Senado neste ano e que disputarão as vagas com o próprio
Agripino. A tendência, no entanto, é que o presidente deixe de lado a
candidatura de Garibaldi, que decidiu apoiar Rosalba Ciarlini (DEM)
para o governo.
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