Os
diaristas que prestarem serviço por mais de dois dias por semana
poderão ter o vínculo empregatício reconhecido. O PLS 160/09,
projeto de lei que regulamenta a profissão de diarista, foi
aprovado nesta quarta-feira, 14, na Comissão de Assuntos Sociais
do Senado (CAS). Como tramita terminativamente,
a matéria deverá ser enviada à Câmara dos
Deputados. Uma das principais medidas previstas trata do vínculo
empregatício de diaristas.
A autora do
projeto é a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). O relator foi o
senador Flávio Arns (PSDB-PR), que substituiu Lobão Filho
(PMDB-MA). Lobão Filho havia sugerido mudanças na
proposta, mas Flávio Arns defendeu a retomada do texto original - decisão que foi acatada pela comissão.
De
acordo com o projeto, que contém três artigos, se o
serviço se limitar a dois dias por semana, a empregada (ou o
empregado) será considerada oficialmente diarista e o empregador
não terá de pagar as contribuições ao
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Nesse caso, a diarista
terá de contribuir de forma autônoma e informar o
empregador sobre esse pagamento.
Quanto
apresentou a proposta, no ano passado, Serys argumentou que a
iniciativa tem objetivo de "acabar com a indefinição que
tanto prejudica contratantes e trabalhadores, pois [a
definição da situação jurídica] fica
ao critério da sentença de cada juiz do Trabalho".
Segundo
Flávio Arns, o projeto, se convertido em lei, "vai dar mais
tranquilidade para as pessoas no momento da contratação,
porque elas saberão que não será necessário
registro se o trabalho for de até dois dias por semana, mas que,
nesse caso, o diarista terá de fazer a
contribuição autônoma e deverá ser
orientado, para isso, pelo empregador".
fonte: Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado
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