Benes afirmou que recebeu com “naturalidade” o anúncio feito pelo senador Francisco Dornelles (RJ), presidente nacional do PP, liberando os diretórios regionais para fazerem as coligações que julgarem mais convenientes.
“[A decisão] Não altera em nada o que vínhamos defendendo. No momento oportuno, os membros [do colegiado] vão decidir o rumo do partido”, explicou.
Para Benes, a união da legenda é praticamente impossível, uma vez que alguns prefeitos defendem a candidatura do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), enquanto outros preferem seguir a orientação do presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria (PMN), provável vice na chapa da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
Iberê e Robinson travam um duelo acirrado pelo apoio do PP. O governador sustenta que conta com o voto de 10 dos 16 prefeitos progressistas. Robinson, por sua vez, garante que a conta do governador está errada e garante que a legenda estará no palanque de Rosalba.
Esse enredo sobre o PP vai se prolongar pelo menos até junho. A comissão dos 16 prefeitos que controlam o partido, sob a presidência de Benes Leocádio, vai esperar até o último minuto para bater o martelo. É quando os candidatos, finalmente, vão tirar a prova dos nove para saber quem estava fazendo a conta certa.
Fonte:NM
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