Magnos Alves - Jornal de Fato
O jornalismo
potiguar está de luto. O jornalista e advogado Nilo de Souza Santos, de
58 anos, morreu na manhã de ontem, vítima de infarto, no Hospital
Wilson Rosado, em Mossoró.
Nilo Santos deixa
esposa e quatro filhos, dois homens e duas mulheres. O corpo de Nilo
Santos está sendo velado na Capela Santa Terezinha. O sepultamento será
realizado hoje, às 8 horas da manhã, no Cemitério São Sebastião, em
Mossoró.
Nascido em Areia Branca no dia 19 de agosto de 1951,
Nilo Santos construiu carreira sólida no jornalismo, trabalhando em
quase todos os veículos de comunicação do Rio Grande do Norte, incluindo
jornais, rádios e emissoras de TV.
Em seu currículo, constam
serviços prestados ao jornalismo mossoroense nas rádios Difusora,
Libertadora e Rural; jornais Gazeta do Oeste e O Mossoroense; e,
ultimamente, à TV Cabo Mossoró (TCM).
A qualidade do seu trabalho
também ocupou espaço no jornal Tribuna do Norte e TV Cabugi (atual
Intertv-Cabugi), ambos de Natal.
Nilo começou no jornalismo por
vocação, mas não abriu mão de se formar na área pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Formou-se também em direito pela
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Nos
últimos anos, Nilo Santos dedicava seus conhecimentos ao Canal 10 da
TCM, onde apresentou três programas. O último, Cenário Político, desde
abril de 2008.
O jornalista Julierme Torres, que dividia a
bancada do Cenário Político com Nilo, destacou que Nilo Santos era uma
figura absolutamente singular. “O mestre”, como era carinhosamente
chamado por todos, conseguia reunir experiência, simplicidade, bom
humor. Uma mistura difícil, principalmente nos dias de hoje”, pontuou.
A
presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do
Norte (Sindjorn), Nely Carlos, declarou que Nilo Santos é mais um
expoente do jornalismo potiguar chamado para outro plano.
Nely
lembrou que Nilo era sócio e fundador do Sindjorn. “É uma grande perda
para o jornalismo norte-rio-grandense”, reiterou.
Nilo também era
funcionário público de carreira exercendo função na justiça do
trabalho.
Prefeita decreta luto e
Rosalba lamenta morte
A prefeita de Mossoró, Fafá Rosado,
decretou luto oficial de três dias pela morte do jornalista Nilo
Santos.
O decreto número 3.648, de 23 de junho, lembra a
trajetória de Nilo Santos, citando sua passagem pela Prefeitura de
Mossoró, onde trabalhou como secretário de Comunicação Social, no início
desta década.
No decreto, a prefeita Fafá Rosado destaca a
contribuição de Nilo Santos com o segmento da comunicação de massa,
sobretudo pelo jornalismo sério, ético e responsável que sempre
desenvolveu e prestou à sociedade mossoroense e potiguar, contribuindo
com a liberdade de imprensa.
Também em nota divulgada na tarde
desta quarta-feira, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) lamentou a morte
de Nilo Santos. “Não perdi apenas um ex-auxiliar, mas um amigo”,
declarou a senadora ao comentar a morte do ex-secretário de Comunicação
Social da Prefeitura de Mossoró, no governo dela.
Para Rosalba, o
jornalismo potiguar perdeu um dos maiores talentos. “Um jornalista
sério, ético, comprometido com a liberdade e a verdade”, afirmou.
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