O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já contabilizou 963 ocorrências de
irregularidades nas Eleições 2010. O último relatório do TSE aponta 96
ocorrências envolvendo candidatos, das quais 26 resultaram em prisões. A
maioria foi constatada em Mato Grosso, que teve 16 reclusões. Em
seguida, os estados que apresentaram maior número de prisões de
candidatos foram Sergipe (4), Ceará (2), Goiás (2), Santa Catarina (1) e
Distrito Federal (1).
De todas as ocorrências, 368 resultaram em prisões e 595 não envolveram a
necessidade de reclusão. Até agora, o estado com o maior número de
prisões (42) é o Espírito Santo - o estado com o maior número de
ocorrências, independentemente das prisões, é Rio Grande do Sul (194).
Das prisões, 199 estiveram relacionadas à boca de urna, 97 a divulgação
de propaganda, 25 a transporte de eleitores, 22 por compra de votos, 3
por fornecimento de alimento e 22 por demais motivos.
De acordo com o ministro do TSE Arnaldo Versiani, os presos são
conduzidos à Justiça Eleitoral e é a autoridade local quem define se o
acusado deve permanecer em reclusão até o final das votações, ou período
superior ao do pleito. "A prisão acontece principalmente para impedir
que a prática constatada nas ruas continue a acontecer durante o
processo de votação. Mas é o juiz eleitoral que efetua a prisão em
flagrante, pega os esclarecimentos e verifica qual a duração da prisão",
afirmou Versiani.
Urnas
Até às 13h30, 1.141 urnas tiveram que ser substituídas, o que representa
0,28% do total. Em 2008, o total de urnas que precisaram ser
substituídas até às 14h foram 1.212 (0,32% do total). "Os resultados
revelam que até o momento, nesta eleição, a quantidade de urnas com
problemas diminuiu", enfatizou o ministro do TSE Henrique Neves. O
ministro informou ainda que cerca de 5% das urnas biométricas não
conseguiram reconhecer as digitais dos eleitores. Nesse caso, os votos
são computados de forma tradicional.
Do Correio Braziliense
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