quarta-feira, 2 de março de 2011

Carreta tomba e pega fogo

Macaíba 
Uma carreta que carregava 50 mil litros de querosene de aviação tombou e foi tomada pelas chamas no trevo que leva às rodovias BR-304 e BR-226, em Macaíba. O fato aconteceu às 5h da manhã de ontem e tanto o motorista quanto o  passageiro que vinham no veículo escaparam sem ferimentos mais graves. O transtorno maior foi a interdição do trecho devido ao risco de explosão. O engarrafamento superou os sete quilômetros de extensão e o tráfego só foi liberado duas horas depois do incêndio ter sido controlado.

adriano abreuBombeiros controlaram o fogo, antes que provocasse explosãoBombeiros controlaram o fogo, antes que provocasse explosão
O caminhão, de placas de Caxias do Sul-RS, vinha do município de Guamaré, quando perdeu o controle e tombou no trevo em Macaíba. O querosene de aviação vazou e deu início a um grande incêndio. “Quando chegamos, as chamas estavam altas, mas já controlamos e está sendo feito um trabalho de resfriamento”, informou o tenente Rafael Franco, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Os dois passageiros da carreta foram atendidos pelo Samu e conduzidos a uma unidade hospitalar próxima. Sem ferimentos de maior gravidade, eles passam bem.

O agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Aurélio Rodrigues, conta o que pode ter motivado o acidente. “O condutor disse que perdeu a tangência da curva. Provavelmente, ele vinha em alta velocidade e não teve o controle quando chegou ao trevo. Fizemos um isolamento, pois havia risco de explosão”, esclareceu.

O trânsito foi liberado às 8h10, quando o engarrafamento já era quilométrico. “Calculo mais de três quilômetros de congestionamento em cada sentido da via”, afirmou o agente Rodrigue, referindo-se aos sentidos Natal-Mossoró e Mossoró-Natal.

O tenente Franco do CBM reforçou a importância do isolamento feito pela corporação. “Devido às chamas, tinha-se um risco de explosão. E caso isso acontecesse poderia afetar gravemente pessoas em um raio de 500 metros. Mas, como o veículo estava cheio do combustível, a probabilidade era menor”, explicou o tenente, enquanto esclarecia que são os gases os responsáveis por uma explosão nesses casos.

O agente da PRF chamou atenção para o transporte de cargas perigosas, como foi o caso do querosene de aviação. “Esse tipo de transporte possui legislação própria e a fiscalização é constante. O veículo tem que possuir equipamentos de segurança responsáveis por amenizar os danos de um possível acidente”, disse Aurélio Rodrigues.

O oficial do Corpo de Bombeiros, Rafael Franco, ainda relatou uma curiosidade em ocorrências como essa: “A temperatura que foi alcançada no incêndio ultrapassa os 3 mil ºC. Não me surpreenderia se fosse aferido 6 ou 7 mil ºC”.

Após o controle das chamas e o resfriamento do veículo, o Corpo de Bombeiros permanecia no local fazendo a limpeza do combustível derramado na pista.

Com informações da TN

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