As categorias de servidores estaduais, atualmente em greve, estão
irredutíveis e vão continuar com a paralisação, mesmo diante das ameaças
do Procurador Geral do Estado, Miguel Josino, de que vai pedir a
ilegalidade da greve dos Policiais Civis, cortar ponto, suspender
salários dos grevistas e desarquivar uma ação judicial que estabelece
multa diária ao sindicato no valor de R$ 50 mil. Em reação às
declarações do procurador do Estado, os policiais civis acamparam ontem
em frente à Governadoria, tentando um audiência com o Gabinete Civil ou
com a governadora Rosalba Ciarlini. Da mesma forma, os professores
realizaram nova assembleia ratificando as pretensões da categoria de não
retroceder do movimento que, segundo dados do Sinte/RN, tem a adesão de
93% dos profissionais e tem paralisado esse mesmo percentual de escolas
em todo estado.
De acordo com a presidente do Sindicato dos
Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol), Wilma Marinho, a
categorianão vai mudar de atitude enquanto o governo do Estado estiver
fazendo de contas que os policiais civis não estão em greve. "Já
esperávamos essa reação por parte do governo. Isso é próprio de quem não
quer negociar, mas só acabaremos a greve quando o governo fizer, no
mínimo, um organograma estabelecendo datas e comprometendo-se com o
Plano de Cargos e Salário da categoria e com a convocação do pessoal
concursado que são as principais reivindicações dos policiais", declarou
a presidente, justificando que essa fo a única categoria com a qual o
governo não negociou nenhuma proposta concreta.
O procurador
geral do Estado por sua vez, afirmou que ajuizou ontem uma ação
determinando à secretaria de administração que proceda o corte do ponto
dos policiais civis que não estão trabalhando.
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