terça-feira, 12 de julho de 2011

Detran e FJA aceitam proposta e encerram greve

A paralisação dos servidores do Detran e da Fundação José Augusto (FJA) teve fim decretado ontem. A proposta apresentada pelo governo do Estado na última sexta-feira foi aceita pelas categorias, que retomam as atividades a partir de hoje.
aldair dantasVilma Marinho (Sinpol) defende que é o momento do acordoVilma Marinho (Sinpol) defende que é o momento do acordo

Para Santino Arruda, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Indireta (Sinai), o saldo foi positivo para as duas categorias. O acordo firmado com o Estado garante a implementação, no caso da FJA, e a reestruturação, para o Detran, do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos trabalhadores. O pagamento será realizado em quatro parcelas, a partir do mês de setembro.

Apesar da conciliação, Santino reclamou de uma exigência dos servidores do Detran que não foi cumprida. Além da reestruturação do PCCS, os trabalhadores queriam a convocação dos concursados, para aumentar o quadro de funcionários do órgão. "Não cumprir essa solicitação é dar as costas para a realidade contundente da prestação de serviço do Detran", criticou Arruda. A greve do Detran se estendeu por 49 dias, e a da FJA durou 42.

Emater

Os servidores da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) se reúnem hoje para tratar do fim da paralisação. De greve há 42 dias, os trabalhadores podem voltar às atividades normais a partir de amanhã. O Governo do Estado ofereceu para a categoria a implantação do PCCS, como também ficou acordado com o Detran e a FJA.

Apesar de o pedido de unificação da jornada de trabalho não ter sido atendida pela governadora, Santino Arruda, do Sinai, acredita que os servidores devem se juntas ao grupo das categorias que voltaram ao trabalho.

Polícia Civil e governo conversam na Justiça

O Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do Rio Grande do Norte vai ficar frente à frente com o Governo do Estado amanhã, em reunião de conciliação no Tribunal de Justiça. O encontro, de acordo com a presidente do Sinpol, Vilma Marinho, é uma forma de se chegar a um acordo para finalizar a greve da Polícia Civil, garantindo os pontos referentes às demandas iniciais da categoria, além de pontos específicos da própria greve.

De acordo com Vilma Marinho,  logo após a garantia do Governo de que faria o parcelamento do pagamento dos reajustes dos servidores, o Sinpol solicitou um detalhamento, além da formalização de que os servidores que participaram da greve não teriam o ponto cortado ou sofreriam perseguição por parte do Executivo. No entanto, de acordo com a sindicalista, o Governo somente encaminhou um ofício reiterando que faria o pagamento em parcelas a partir de setembro, mas que a discussão sobre os outros pontos da pauta da greve e as possíveis sanções seriam discutidas com o titular da Sesed, Aldair Rocha, após o fim da paralisação. "Por isso peticionamos a solicitação de uma audiência de conciliação, para firmamos esses pontos pendentes e acabarmos a greve sem prejuízos aos servidores. O desembargador foi sensível ao pedido e agendou para quarta-feira a reunião", explicou Vilma Marinho.

Professores

Os professores do Estado, que estão em greve desde o dia 2 de maio, tiveram ontem um encontro com o secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso, para tratar sobre a greve. Os pleitos foram repassados e o auxiliar de Rosalba Ciarlini vai discutir com a governadora e o procurador Miguel Josino a possibilidade de um acordo. Para a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, o acordo está próximo. "Acho que vamos ter boas notícias. Sentimos uma preocupação por parte deles para que a greve, enfim, acabe", disse.
Da TN

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