sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Município se transforma na capital internacional do voo livre

Patu
"A sensação é indescritível", é assim que o empresário Rubinaldo Maia define o voo livre, um esporte radical, não motorizado, para voos locais ou de grandes distâncias que todo ano reúne dezenas de praticantes em Patu, considerado o município com as melhores condições da atividade esportiva, ao lado de Quixadá (CE). O Brasil é considerado o "Havaí" do voo livre e essas duas cidades são as melhores praias.
O esporte é praticado por especialistas e atletas, mas, vez ou outra, quando aparece alguém com equipamento para voo duplo, pessoas como Rubinaldo experimentam um pouco da adrenalina das alturas. "Um pouquinho de medo na saída, mas depois é só alegria", diz o empresário, liberando um sorriso aventureiro do outro lado da linha.
Todo ano é assim. De 13 a 21 de novembro, Patu se transforma na capital mundial do voo livre. Os primeiros experimentos de voo aconteceram em 1995, mas só a partir de 2003 equipes de várias partes do mundo começaram a chegar todo mês de novembro.

 Fotos: PatuNews
Este ano 32 pilotos de várias nacionalidades, a temporada 2011 de vôo livre no município de Patu.
Muita gente de Patu e de outras cidades estiveram na rampa de vôo livre na manhã da terça-feira, 15/11, para observar os pilotos decolando. 
Muitos pilotos conseguiram decolar na manhã, inclusive o único piloto patuense, o instrutor de vôo livre Antonio Alan, que pratica vôo duplo e decolou da rampa acompanhado de Zé Doido.


 
Os pilotos encontraram duas novidades na rampa de vôo livre este ano, uma foi a vegetação verde, já que geralmente neste período a vegetação está cinzenta e a outra foi a nova barraca de madeira com cobertura de telhas ecológicas para abrigar os pilotos e visitantes, construída pela prefeitura municipal de Patu onde antes era uma velha barraca de palha. 
Estão em Patu 32 pilotos, sendo 20 suiços e os demais alemães, italianos, franceses e um da Grécia. A maioria são pilotos masculinos, mas tem mulheres no grupo que também praticam vôo livre de parapente.
Momento da decolagem do vôo duplo do piloto Antônio Alan acompanhado de Zé Doido.
Os pilotos se deslocam para a rampa logo cedo em busca de condições ideais para decolarem, podem virem a Patu e apreciar essa prática de esporte radical, que no Rio Grande do Norte só é praticado em Patu e no litoral, onde se pratica apenas vôos panorâmicos.
Fonte e creditos do site: Patu News

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