Abastecimento Em Caicó, o aumento foi de 35 milhões de litros, saltando de 222 milhões de litros em setembro para 257 milhões em outubro
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) aponta que, no mês passado, a população dos 152 municípios atendidos pela empresa consumiu 8,8 bilhões de litros de água, 176 milhões de litros a mais que o registrado em setembro. O volume seria suficiente para abastecer cidades inteiras do porte de Assu ou Pau dos Ferros durante mais de um mês. Em Natal, onde em outubro o registro foi superior a 3,3 bilhões de litros, a população consumiu 40 milhões de litros a mais que em setembro.O aumento no consumo de água está relacionado com a proximidade do verão e a elevação da temperatura, contribuindo para o resultado registrado no mês de outubro. Confirmando tendência verificada desde setembro, as maiores cidades do Estado registraram aumento no consumo de água no mês passado. Em Caicó, o aumento foi de 35 milhões de litros, saltando de 222 milhões de litros em setembro para 257 milhões no último levantamento da Caern, um aumento de aproximadamente 15%.
Parnamirim teve o consumo aumentado em 19 milhões de litros, passando de 743 milhões para 762 milhões de litros de água. Em Mossoró, o aumento foi de apenas 1,3 milhão de litros, o menor volume entre as maiores cidades, passando de 883,5 milhões para 882,2 milhões de litros.
CONTROLE - Embora o aumento do consumo ainda esteja dentro do esperado, os técnicos da Caern alertam para a necessidade da população economizar o produto. "Os próximos meses são os mais quentes do ano e o consumo costuma aumentar significativamente, ocasionando problema de falta de água principalmente em áreas mais altas", destaca o gerente da Regional Natal Sul, que corresponde às zonas Sul, Leste e Oeste da capital, Lamarcos Teixeira. Ele afirma que o volume produzido é o mesmo durante o verão, uma vez que não há novos mananciais ou fontes de abastecimento.
Para coibir o uso desenfreado de água, a Caern tem adotado medidas de controle. Uma delas é a instalação de hidrômetros e a substituição de equipamentos de medição antigos. A empresa também orienta os consumidores a adotarem medidas simples de contenção como a lavagem de carros e calçadas com baldes em vez de mangueiras e a redução do tempo de banho ou de lavagem da louça, com o fechamento do chuveiro e da torneira durante o enxágue. "São medidas simples, que isoladas parecem não ter resultado, mas se incorporadas pela população evitarão problemas crônicos de abastecimento em vários bairros", aponta o gerente.
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