São Paulo (AE) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia hoje
as sessões de radioterapia contra o câncer na laringe. Diferentemente
das sessões de quimioterapia, quando permanecia internado na primeira
noite de tratamento, Lula deve comparecer diariamente ao Hospital
Sírio-Libanês, na capital paulista, por seis a sete semanas. "A
internação geralmente não é necessária, só em caso de complicação",
explicou Luiz Paulo Kowalski, um dos médicos da equipe que trata o
ex-presidente.
A expectativa dos médicos é de que Lula enfrente a radioterapia tão bem quanto tolerou os três ciclos de quimioterapia. O ex-presidente só deve sofrer efeitos colaterais da radiação a partir da terceira ou quarta semana. "Nas primeiras semanas, os pacientes conseguem tocar suas atividades", disse Kowalski.
Durante as sessões, o paciente permanece deitado por 10 a 12 minutos no aparelho de radioterapia. A cabeça é imobilizada de modo a garantir que a radiação atinja a região a ser tratada. No caso de Lula, a radiação deve abranger, além do tumor na laringe, os gânglios próximos. "Não é só laringe, é faringe e parte da boca", explicou Kowalski.
As reações mais comuns da radioterapia são mucosite (inflamação na mucosa oral), vermelhidão, escamação e inchaço na região do tratamento. Devido às pequenas úlceras que podem surgir, o paciente sente dores e dificuldade na deglutição. Com dificuldade para engolir, alguns pacientes emagrecem e passam a ser alimentados por sonda. "No longo prazo, a pessoa perde um pouco do apetite e perde peso", afirmou o médico. Lula já teve mucosite durante a quimioterapia, assim como queda de cabelo e fadiga, efeitos colaterais considerados normais pelos médicos.
Para evitar o agravamento dos efeitos da radioterapia na boca e na garganta, Lula também será acompanhado por dentistas. Uma nutricionista será destacada para garantir uma dieta compatível com o tratamento radioterápico do ex-presidente. A equipe de radioterapia será coordenada pelo médico João Luís Fernandes, coordenador do Serviço de Radioterapia do hospital.
A expectativa dos médicos é de que Lula enfrente a radioterapia tão bem quanto tolerou os três ciclos de quimioterapia. O ex-presidente só deve sofrer efeitos colaterais da radiação a partir da terceira ou quarta semana. "Nas primeiras semanas, os pacientes conseguem tocar suas atividades", disse Kowalski.
Durante as sessões, o paciente permanece deitado por 10 a 12 minutos no aparelho de radioterapia. A cabeça é imobilizada de modo a garantir que a radiação atinja a região a ser tratada. No caso de Lula, a radiação deve abranger, além do tumor na laringe, os gânglios próximos. "Não é só laringe, é faringe e parte da boca", explicou Kowalski.
As reações mais comuns da radioterapia são mucosite (inflamação na mucosa oral), vermelhidão, escamação e inchaço na região do tratamento. Devido às pequenas úlceras que podem surgir, o paciente sente dores e dificuldade na deglutição. Com dificuldade para engolir, alguns pacientes emagrecem e passam a ser alimentados por sonda. "No longo prazo, a pessoa perde um pouco do apetite e perde peso", afirmou o médico. Lula já teve mucosite durante a quimioterapia, assim como queda de cabelo e fadiga, efeitos colaterais considerados normais pelos médicos.
Para evitar o agravamento dos efeitos da radioterapia na boca e na garganta, Lula também será acompanhado por dentistas. Uma nutricionista será destacada para garantir uma dieta compatível com o tratamento radioterápico do ex-presidente. A equipe de radioterapia será coordenada pelo médico João Luís Fernandes, coordenador do Serviço de Radioterapia do hospital.
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