terça-feira, 19 de junho de 2012

Tratamento no SUS: mais casais terão oportunidade de realizar sonho da gravidez


Foto: Getty ImagesCom um em cada 10 casais com alguma dificuldade para ter filhos, segundo dados da Huntington Medicina Reprodutiva, a inclusão, pelo Ministério da Sáude, de procedimentos de reprodução assistida à tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda este ano, deve ser um grande avanço para o Brasil. Hoje, o tratamento não é oficialmente custeado pelo Governo Federal, mas alguns estados, como São Paulo, por exemplo, oferecem o serviço gratuitamente. O problema, no entanto, é que com a alta demanda, a espera é grande e pode demorar até seis anos.

A ampliação do atendimento é uma oportunidade para casais que não possuem condições financeiras de arcar com as despesas de um tratamento de reprodução assistida particular. “Os custos são relativamente altos porque os métodos de reprodução humana exigem muito treinamento e manutenção da infraestrutura”, observa Vamberto Maia Filho, médico Co-responsável pela unidade Huntington do Hospital e Maternidade Santa Joana. Ele explica que o custo de um laboratório é alto pela necessidade constante de materiais importados e de alto consumo, responsáveis pela qualidade do serviço e o sucesso nos tratamentos.
O médico acredita, porém, que ainda existe um grande problema de saúde pública no Brasil, com ações básicas incompletas. “Acho que um dia teremos sim um serviço de reprodução com qualidade e abrangência, mas ainda estamos longe”. Ele comenta, por exemplo, que em alguns hospitais a fila de espera para FIV (fertilização in vitro), por exemplo, chega a ser de 1.200 casais.

Outra opção para quem não tem como custear todo o tratamento particular é o Programa Acesso criado em 2006. O Acesso conta com o apoio da ProBEM e Merck Serono e de 135 clínicas em 56 cidades brasileiras, entre elas as unidades Huntington Samaritano, Santa Joana e Tatuapé. em São Paulo. Após a avaliação da capacidade econômica do casal, a ProBEM tem até dois dias úteis para dar um retorno ao paciente sobre a aprovação no programa. No caso da inclusão, o paciente é encaminhado para o Programa Acesso e para a clínica, que inicia o tratamento com desconto de até 50% nos medicamentos para infertilidade e a possibilidade de abatimento nas despesas de atendimento médico em até 20% nas unidades Samaritano e Tatuapé, e 10% na unidade Santa Joana.

Sobre o Grupo Huntington
Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com quatro unidades instaladas em São Paulo. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras. 
 

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