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Jogadores brasileiros comemoram o gol que selou a vitória
O primeiro tempo foi dividido em duas partes. Na inicial, o Brasil mandou na partida e abriu o placar. Na final, se contentou em impedir que o México, soberano, igualasse a contagem. Mostrando vontade, a seleção começou o jogo pressionando. Criou uma chance com Fred e chegou a balançar as redes com Hulk, em impedimento.
O gol parecia questão de tempo e saiu aos 8 minutos. Daniel Alves fez boa jogada pela direita, cruzou, Rodríguez cortou parcialmente e a bola caiu nos pés de Neymar, que pegou de primeira, sem deixar ela cair, e fez mais um golaço, o segundo dele na Copa das Confederações.
Mesmo à frente do placar, o Brasil continuou no ataque. Quase fez o segundo em uma tentativa de Daniel Alves encobrir Corona, que se recuperou e salvou. Depois, aos 22 minutos e meio, exatamente quando o primeiro tempo chegou à metade, Fred deu belo lançamento para Neymar, que matou no peito tirando da marcação, mas acabou chutando por cima.
Depois desse lance, o jogo mudou da água para o vinho. Todo o domínio do Brasil, que até então tinha 60% da posse de bola, passou para os mexicanos., que tomou o comando e foi ao intervalo com 52% de posse de bola, mas não conseguiu assustar Julio Cesar. Rondava a área, mas parava nos zagueiros, principalmente quando tentava pelo alto.
Para o segundo tempo, o Brasil voltou com Hulk pela esquerda e Neymar ajudando Oscar na armação, mais centralizado. O time melhorou um pouco, mas a torcida logo se irritou e começou a pedir Lucas.
O nível do jogo caiu de forma significativa e nenhum dos dois times parecia conseguir reagir. O jogo caminhava para um 1 a 0 sem sal quando Neymar voltou a brilhar. O atacante recebeu pela esquerda, marcado por Mier e Rodríguez, dançou com a bola, deu um “rolinho” em Mier, invadiu a área e só rolou para o sortudo Jô empurrar para as redes. Foi o segundo gol do atleticano, convocado por conta da lesão de Leandro Damião.
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