Daniel Alves, Hulk, Hernanes e Dante: Como o quarteto termina a Copa das Confederações

Quatro jogadores nordestinos integram o elenco campeão da Copa das Confederações. E todos parecem ter a plena confiança do técnico Felipão. Salvo alguma tragédia, a turma toda deve estar no grupo em 2014. Vamos ao raio-x de cada um no torneio.

Daniel Alves: Talvez o mais questionado dos quatro. Apesar de ser titular absoluto da seleção, o baiano do Barcelona há muito tem atuações apenas discretas. Mesmo assim, parece intocável e sem sombra - tanto que Felipão convocou Jean, um volante, para a sua reserva. Na Copa das Confederações, sua melhor atuação foi contra a Espanha, quando errou pouco e ajudou bastante na marcação.
Hulk: Vaiado no início e aplaudido no final. Sai do torneio muito fortalecido e mais respeitado. Foi bancado por Felipão e cumpriu, taticamente, muito bem o papel que lhe foi dado. Deu força ao lado direito, recompôs rápido e serviu como arma de fora da área. O paraibano precisa só manter a média de atuações para garantir lugar na Copa. Faz parte da cota daqueles que o técnico defende até o fim como peça importante.
Hernanes: Outro que termina com muita moral. Cansou de ser apontado como ameça real a Bernard no time titular. Foi utilizado em todas as partidas e mandou muito bem. Transformou a seleção sempre que jogou. Não duvido que o pernambucano, importantíssimo na Lazio, comece a ter ainda mais chances entre os 11 do Brasil.
Dante: Mesmo jogando pouco, o baiano deixa a Copa das Confederações bem na fita. Marcou um gol contra a Itália e foi bem na segunda melhor atuação do Brasil no torneio. É outro da "cota Felipão" e joga em alto nível na Europa. Poucas chances de perder lugar no elenco que jogará a Copa de 2014. O primeiro semestre do zagueiro foi fantástico: Três conquistas pelo Bayern e uma pelo Brasil.

 
Por Bruno Formiga