Roberto Lucena - repórter
No Rio Grande do Norte, menos de um terço da quantidade de médicos inscritos no programa “Mais Médicos” iniciou os trabalhos nas unidades básicas de saúde. Dos 25 profissionais aguardados no Estado, sete iniciaram as atividades nesta terça-feira, 3. Além disso, apenas seis, de um total de 14 municípios contemplados na primeira fase do programa, tiveram atendimento médico realizado pelos profissionais recém-contratados. Para receber a bolsa mensal de R$ 10 mil, custeada pelo Ministério da Saúde (MS), os gestores precisam confirmar o início do trabalho dos médicos até o dia 12 de setembro.
No Rio Grande do Norte, menos de um terço da quantidade de médicos inscritos no programa “Mais Médicos” iniciou os trabalhos nas unidades básicas de saúde. Dos 25 profissionais aguardados no Estado, sete iniciaram as atividades nesta terça-feira, 3. Além disso, apenas seis, de um total de 14 municípios contemplados na primeira fase do programa, tiveram atendimento médico realizado pelos profissionais recém-contratados. Para receber a bolsa mensal de R$ 10 mil, custeada pelo Ministério da Saúde (MS), os gestores precisam confirmar o início do trabalho dos médicos até o dia 12 de setembro.
Emanuel Amaral
Em Macaíba, nenhum dos quatro médicos inscritos no Mais Médicos compareceu para trabalhar nas unidades básicas de saúde.
Depois da recepção realizada na segunda-feira,2, a expectativa dos
secretários municipais de Saúde e da população era a de que o primeiro
dia de atendimentos fosse realizado ontem em sua plenitude. No entanto, a
maioria dos profissionais não apareceu. Desistências de participação no
programa, doenças de parentes, mudanças e pedido de revisão no contrato
são algumas das alegações apontadas pelos profissionais para explicar o
atraso.
Em Macaíba, dos quatro profissionais aguardados, dois se apresentaram na última segunda-feira, mas nenhum começou a trabalhar. “Um das médicas está de mudança para a cidade, o outro chega apenas no dia 14”, explicou Glenda Freitas, coordenadora de Atenção Básica do município. De acordo com o MS, os médicos que tiveram algum impedimento e não se apresentaram até o momento terão que enviar justificativa ao gestor municipal e negociar com eles a compensação dos dias não trabalhados.
Porém, alguns deles nem apresentaram justificativa. Segundo secretários municipais de Saúde ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, há casos de médicos que não concordam com a carga horária – 40 horas semanais – exigida no programa e pediram desligamento do processo. Em Alexandria, o prefeito Nei Rossatto afirmou que o profissional quis negociar uma redução na carga horária. “Mas nós não aceitamos. Queremos o profissional de acordo com o que o programa define. Não faz sentido diminuir o expediente. Não resolveria o problema”, colocou.
Na capital do Estado, apenas dois, dos oito médicos inscritos no programa, começaram a trabalhar. De acordo com Milton Sidney, coordenador médico do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Natal, não existe atraso no início do “Mais Médicos”. “Isso não pode ser considerado atraso. Os médicos tinham outras atividades. Essa semana é de acolhimento e reconhecimento do local de trabalho”, explicou. Para confirmar o início do trabalho no programa, os médicos têm de apresentar documentos pessoais, além do diploma, registro profissional e termo de adesão devidamente assinado.
Em Macaíba, dos quatro profissionais aguardados, dois se apresentaram na última segunda-feira, mas nenhum começou a trabalhar. “Um das médicas está de mudança para a cidade, o outro chega apenas no dia 14”, explicou Glenda Freitas, coordenadora de Atenção Básica do município. De acordo com o MS, os médicos que tiveram algum impedimento e não se apresentaram até o momento terão que enviar justificativa ao gestor municipal e negociar com eles a compensação dos dias não trabalhados.
Porém, alguns deles nem apresentaram justificativa. Segundo secretários municipais de Saúde ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE, há casos de médicos que não concordam com a carga horária – 40 horas semanais – exigida no programa e pediram desligamento do processo. Em Alexandria, o prefeito Nei Rossatto afirmou que o profissional quis negociar uma redução na carga horária. “Mas nós não aceitamos. Queremos o profissional de acordo com o que o programa define. Não faz sentido diminuir o expediente. Não resolveria o problema”, colocou.
Na capital do Estado, apenas dois, dos oito médicos inscritos no programa, começaram a trabalhar. De acordo com Milton Sidney, coordenador médico do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF) de Natal, não existe atraso no início do “Mais Médicos”. “Isso não pode ser considerado atraso. Os médicos tinham outras atividades. Essa semana é de acolhimento e reconhecimento do local de trabalho”, explicou. Para confirmar o início do trabalho no programa, os médicos têm de apresentar documentos pessoais, além do diploma, registro profissional e termo de adesão devidamente assinado.
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