Acima, imagem da página do Facebook de Augério Rodrigues, contendo sua retratação
Na última semana, uma audiência de conciliação aconteceu no Fórum de Justiça de Santana do Matos, entre as pessoas de Augério Rodriges e o Soldado PM Walter, este último, representando a Polícia Militar local.
A audiência, que ocorreu entre a Juíza e promotor daquela comarca,
advogado e as partes interessadas, teve como fim, resolver o mal estar
causado pela pessoa de Augério Rodrigues, quando este, durante o
carnaval do ano de 2013, proferiu palavras ofensivas à corporação
Policial Militar, na sua página do facebook.
Durante a Audiência, foi sugerido, pela
Juíza, duas opções. Uma seria dar prosseguimento ao Processo, e outra,
seria fazer um acordo e dar o assunto por encerrado. A última opção foi a
que entendemos ser mais viável, tendo em vista que, desde o fato
desagradável, Augério não mais se utilizou, que seja do nosso
conhecimento, de expressões ou ações, que viessem a desabonar a conduta
de qualquer Policial Militar ou da Corporação. Dessa forma foi acordado
que Augério faria a doação de uma cesta básica para um Projeto Social de
Santana do Matos e faria a RETRATAÇÃO em sua página do facebook, o que
foi devidamente cumprido.
OPINIÃO
A Polícia Militar é uma das poucas
instituições públicas que fazem algo em prol da sociedade. Muitas vezes
somos “metralhados” de acusações do tipo “esses policiais só sabem
passear pela rua” ou “ocorreu o assalto e eles não fazem nada, deixam os
bandidos irem embora”, ou “vá prender bandido, não venha baixar meu
som”, entre muitas outras imputações.
O que a sociedade esquece – digo, apenas
os que esquecem – é que antes de qualquer coisa, a Polícia Militar é
uma Polícia OSTENSIVA/PREVENTIVA, ou seja, aquela velha expressão de
“esses policiais só sabem passear pela rua”, não deveria ser atribuída
de forma negativa, porque enquanto a Polícia está rondando, crimes
deixam de acontecer.
Entretanto, NUNCA seremos capazes fazer
reinar a paz, não por não querermos, mas porque a paz só vai existir,
quando existir consciência crítica, educação, assistência justa às
famílias pelo poder púbico. Imputar à Polícia a culpa pela violência que
ora impera, é não ter – ou não querer ter – consciência crítica.
Não estamos aqui – vale lembrar –
dizendo que a PM é uma instituição perfeita. Ao contrário, somos
imperfeitos, primeiro, porque a imperfeição é uma condição do ser humano
e, segundo, porque, como em toda instituição pública, existe a falta de
cuidado por parte do Estado, o que acaba refletindo no atendimento à
sociedade.
Por fim, é importante considerar que a
Polícia Militar age para manter a ordem, portanto manter a ordem, não
significa apenas prender bandido, mas também fazer valer o direito de
cidadão de quem quer que seja. No caso do som alto, por exemplo, se
alguém reclama, é porque seu direito de cidadão está sendo invadido, ao
mesmo tempo que o dono do som, está abusando do seu. E outro ponto
importante que o cidadão deve se ater, é observar que a grande maioria
das pessoas que são presas por prática de crimes, são presas pela PM e
mais, grande parte desses presos, já foram detidas outras vezes, também
pela PM.
Essa é a humilde opinião deste
blogueiro, que não a está impondo, mas apenas tentando provocar uma
reflexão sobre alguns conceitos que se têm de Polícia Militar.
PM de Jucurutu
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