A Igreja Católica não foi a única a mandar artigo para seus adeptos.
No Boletim Semanal da Igreja Evangélica Assembleia de Deus no RN, o
pastor presidente Martim Alves da Silva, também escreve falando sobre
política e, dentre outras declarações, ressalta candidatura de
evangélicos que disputam na Assembleia Legislativa e Câmara Federal, em
Brasília. Sobre a disputa pelo Governo do Estado não há qualquer
comentário.
“Não devemos escolher representantes para defender a Igreja, quem faz
isso é Jesus que já morreu por ela. Devemos escolher como nossos
representantes, principalmente os legisladores, homens e mulheres que
tenham compromisso com as Sagradas Escrituras e que tenham bom
testemunho na família, na igreja, na política”, afirmou o pastor
presidente, acrescentando, em seguida, a candidatura dos irmãos.
“Alguns dos nossos irmãos estão pleiteando uma cadeira na assembleia
legislativa e na câmara federal; eles professam a nossa fé, têm a Bíblia
como regra de fé e prática, e certamente, eleitos, defenderão projetos
que visem melhorar a vida da sociedade sempre observando os preceitos
bíblicos”, apontou ele no texto, sem citar nomes.
Apesar de não serem falados, é público que os principais nomes
evangélicos na disputa são o do ex-vereador Adenúbio Melo e do atual
vereador Jacó Jacome, candidatos a deputado estadual; e o de Antônio
Jácome, candidato a deputado federal. “Portanto, quero aconselhar aos
meus amados irmãos, membros e congregados da nossa IEADERN, que na hora
de exercerem o seu legítimo dever de votar procurem saber se o candidato
que você está escolhendo é uma pessoa que tem compromisso com Deus, se a
vida dele é pautada pelos valores cristãos, se os seus valores de
família estão de acordo com a Bíblia Sagrada”, acrescentou o pastor, num
claro pedido de voto aos evangélicos.
“Só assim podemos acreditar, que o nosso representante poderá
defender, nos plenários das casas legislativas, os interesses da família
e da sociedade conforme o projeto divino”, afirmou Martim Alves da
Silva, alertando também para o fato da “decisão de escolher um candidato
é individual. Porém, as consequências virão de forma que afeta toda a
coletividade”.
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