terça-feira, 28 de abril de 2015

Fátima Bezerra confirma possível candidatura de Lula a presidente

Fátima afirmou ainda que o pedido de impeachment não tem base de sustentação do ponto de vista jurídico


Alex Viana
Repórter de Política/Jornal de Hoje
U56U56U5A senadora Fátima Bezerra (PT) voltou a defender o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) nesta manhã, em entrevista ao Jornal da Cidade, da FM 94. A petista disse que a tentativa de impor um impeachment contra a presidente visa, sobretudo, a desgastar eventual campanha de Lula a presidente em 2018. Segundo Fátima, Lula poderá, sim, ser candidato a presidente.
“É desgastar a campanha de Lula. Na verdade eles morrem de medo, porque eles têm um medo da candidatura do presidente Lula. É enorme. Eles se apavoram só em pensar que Lula pode ser candidato em 2018″, afirmou a petista, ao ser entrevistada. Para a petista, a candidatura do ex-presidente, que governou o País de 2002 a 2010, é algo provável. “E (Lula) pode mesmo (ser candidato) e isso os deixa (os tucanos) apavorados. Eles perdem o sono”, completou a petista.
Fátima Bezerra abordou a possível candidatura de Lula ao ser abordada sobre o pedido de impeachment que o PSDB pretende oficializar esta semana na Câmara dos Deputados. Para a petista, o impeachment está caindo cada vez mais no descrédito da população. “O fato é que essa tese do impeachment está caindo cada vez mais no vazio. Caindo no vazio porque ela não tem base de sustentação jurídica nenhuma, apesar de estar lá na Constituição”, afirmou.
Fátima afirmou ainda que o pedido de impeachment não tem base de sustentação do ponto de vista jurídico. “Do ponto de vista político é um direito que eles têm de fazer o debate, de fazer a discussão, mas nós estamos muito serenos, pé no chão. A presidenta Dilma está cada vez mais empenhada em adotar as medidas que são necessárias para buscar o equilíbrio da economia e com isso retomar o crescimento do nosso país e dar sequência ao projeto de desenvolvimento nacional em curso com a geração de empregos, com a distribuição de renda, com os investimentos na sua infraestrutura e no campo da educação”, disse.

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