Segundo as empresas, a culpa do reajuste é do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações), que tem estado na mira do governo como uma das possibilidades de aumento de arrecadação.
O Fistel incide sobre cada chip em funcionamento, ou seja, mais de 
280 milhões de aparelhos. Caso seja adotada a correção pela inflação 
acumulada desde 1998, as empresas preveem uma alta de R$ 5 bilhões por 
ano na arrecadação para o fundo.
 “Apresentamos uma visão de negócio, em especial o equilíbrio 
precário das empresas. Um aumento do Fistel, qualquer que seja, vai 
deixar as empresas com lucro zero. Isso significa que o recolhimento de 
imposto de renda, que ano passado foi de R$ 2,83 bilhões no setor, 
também será zero”, explica o diretor presidente do sindicato nacional 
das empresas, Sinditelebrasil, Eduardo Levy.
As empresas dizem que o o impacto será sentido no bolso dos 
brasileiros. “A conta dos celulares pré-pagos subiria 50%”, prevê Levy. 
Olhar digital 
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