Senadora ignora indícios de envolvimento de Lula no Petrolão e investigação de parentes do ex-presidente na Operação Zelotes
  Redação/PortalNoar
  
A senadora Fátima 
Bezerra (PT) disse que a reunião do diretório nacional do Partido dos 
Trabalhadores, realizada nesta quinta-feira (29),em Brasília, que contou
 com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 
suspeito de participar do esquema de corrupção conhecido como Petrolão e
 alvo na Operação Zelotes, serviu para dar o pontapé inicial rumo as 
eleições de 2016.
Apesar de 
reconhecer o momento de dificuldade, a senadora se negou a levar em 
conta os indícios de participação do ex-presidente no esquema que 
desviou bilhões da Petrobras. Mesmo um dos filhos de Lula tendo recebido
 mais de R$ 2 milhões de empresa suspeita de comprar Medida Provisória 
no governo Lula, a petista atribuiu o desgaste, causado pelo 
envolvimento de membros do partido e da família do petista em 
escândalos, à oposição.
“A reunião foi 
muito importante para mostrar a vitalidade e a unidade do partido, que 
vive uns dos momentos mais difíceis de sua história, com ataques 
constantes desetores conservadores da oposição que tentam 
incansavelmente desconstruir todas as conquistas sociais desses 12 anos 
de governo do PT, com investidas caluniosas contra o ex-presidente Lula e
 a presidenta Dilma”, defendeu a parlamentar.
Durante sua 
participação no encontro, Lula falou da capacidade de seu partido de dar
 a volta por cima. “Sempre que o PT foi posto em xeque, reagiu como uma 
fênix: ressurgiu das cinzas mais forte do que estava antes de qualquer 
crise”. Ele ressaltou a necessidade de se garantir a governabilidade: 
“Vivemos um momento de acirrado bombardeio contra o PT e os petistas. A 
oposição não quer deixar a gente governar o país, mas precisamos 
garantir que a presidenta Dilma tenha tranquilidade para trabalhar” , 
afirmou.
Lula adiantou que o
 partido está preparado para surpreender os adversários em 2016. E 
animou a militância: “A única coisa que não vale é se esconder. Temos 
que ir pra rua. Serão três anos de pancadaria, mas tenho certeza que eu 
vou sobreviver. Não sei é se eles vão sobreviver”.
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