Estudos preliminares indicam que se trata de um objeto com entre um e
 dois metros de comprimento e provavelmente oco. Além disso, sabe-se que
 o fragmento - batizado pelos cientistas de WT1190F - circula em uma 
órbita duas vezes maior do que a da Terra e a Lua.
Lixo espacial geralmente é composto por pedaços de satélites, ônibus 
espaciais, foguetes e de painéis solares. No entanto, os astrônomos que 
observam o WT1190F acreditam que ele será queimado total ou parcialmente
 assim que começar sua reentrada na atmosfera. Por conta disso, talvez 
nunca saibamos do que se trata esse estranho objeto.
"Pode ser um pedaço perdido da história espacial que voltou para nos 
assombrar", brincou Jonathan McDowell, astrônomo do Centro 
Harvard–Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, Massachusetts (Estados 
Unidos). Uma das hipóteses mais prováveis é de que se trata de parte do 
foguete que levou o homem à Lua na década de 1960.
O cientistas alertam, porém, que é pouco provável que alguém aqui na 
Terra seja capaz de ver o objeto invadindo os céus. Acredita-se que o 
WT1190F deverá cair em algum lugar do Oceano Índico - isso se sobrar 
alguma coisa após a violenta reentrada.
Via Nature
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