terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Robinson Faria exclui a Caern, mas admite vender outros ativos


O governador Robinson Faria descartou a privatização da Caern (Companhia de Águas e Esgotos do RN) como alternativa para recompor o Fundo de Previdência. Mas ele confirmou que há estudos em andamento para que alguns “ativos” disponíveis no patrimônio do Estado possam ser usados como forma de angariar recursos para o Governo fazer investimentos em obras ou programas sociais. Robinson Faria deu as declarações ao ser questionado, ontem, sobre a sugestão apresentada — durante entrevista à TRIBUNA DO NORTE  — pelo desembargador Cláudio Santos, presidente do Tribunal de Justiça. O desembargador defendeu a privatização de ativos, entre os quais a Caern, para que o governo tenha condições de restituir os saques feitos no Fundo da Previdência. 

Robinson Faria afirmou que serão adotadas outras alternativas para que os recursos sacados do Fundo da Previdência sejam repostos. Ele não especificou quais medidas poderiam ser implementadas para essa reposição e qual o prazo para a restituição.

“O Fundo será ressarcido paulatinamente com o equilíbrio fiscal do Estado. Estamos trabalhando e vamos obter”, disse o governador. “Com relação à Caern, é uma empresa que está fortalecida em nosso governo. Estamos saneando, pela Caern, Natal inteira. Será, no Brasil, a primeira capital 100% saneada. Então, por que pensar a Caern como um órgão que não está sendo positivo para o Estado? Vejo a Caern como um exemplo de viabilidade para o governo. Não vou pensar diferente”, disse, ao ser questionado sobre a sugestão dada pelo presidente do Tribunal de Justiça.

Robinson Faria afirmou que a Companhia de Águas e Esgotos do RN foi fortalecida. Por isso, avalia, não há motivo para privatizar a empresa, hoje controlada pelo governo estadual.


Robinson Faria reconheceu, no entanto, que é preciso reduzir o tamanho o Estado, algo que o presidente do Tribunal de Justiça também defendeu na entrevista publicada pela TN. “Temos realmente que diminuir o tamanho do Estado. Diminuir os ativos para investir em obras, em saúde, no crescimento da economia. Temos que descobrir esses caminhos”, destacou o governador.

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